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Por que a Ciência Cristã não é um "culto"—6

Por que a Ciência Cristã não é um "culto"—6

Da edição de março de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Nota da Redação: Desde os primórdios, formas erradas de apresentar os ensinamentos da Ciência Cristã foram postas em circulação pela crítica. Em anos recentes, essas críticas alcançaram nova amplitude na tentativa de rotular a Ciência Cristã de “culto não-cristão”. Achamos que as seguintes perguntas e respostas sobre pontos-chave, preparadas pela Delegacia de Divulgação, serão de interesse de nossos leitores e de outras pessoas. Apresentamo-las no espírito das palavras de Mary Baker Eddy: “Uma mentira deixada a seu bel-prazer não é tão facilmente destruída como quando se diz a verdade sobre ela.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 130.

Pergunta: Cientistas Cristãos usam uma linguagem cristã, mas há quem diga que eles assim o fazem para levar pessoas a aceitarem idéias que não são verdadeiramente cristãs.

Resposta: Toda pessoa que tenha estudado Ciência Cristã sabe que o uso que esta faz de termos cristãos essenciais é perfeitamente compreensível e familiar. Por exemplo: Como já foi esclarecido anteriormente nesta série, quando a Sra. Eddy fala em Deus ela não se refere a “um princípio abstrato” ou a “uma força impessoal”, como afirmam alguns de seus críticos. Assim como Tomaz de Aquino no século treze e Jonathan Edwards no século dezoito, ela usa o termo “Princípio” para designar Deus como a fonte de toda lei e ordem espirituais, mas Deus também deve ser conhecido como “Pessoa infinita” Ciência e Saúde, p. 1 16., a quem nos volvemos como o terno Pastor e o bondoso Redentor de cada indivíduo. Onde seus escritos dão novos significados a termos que através dos séculos haviam sido restringidos por definições doutrinárias arbitrárias, ela tem o cuidado de esclarecer a diferença. Sobre a doutrina da expiação, por exemplo, escreve: “A verdadeira expiação — tão infinitamente além do conceito pagão segundo o qual Deus exige o sangue humano para propiciar Sua justiça e trazer Sua misericórdia — precisa ser compreendida. O verdadeiro sangue ou Vida do Espírito ainda não foi discernido. O amor ferido e sangrando, ainda assim subindo em pureza e paz ao trono da glória pelos degraus duma humanidade elevada, esta é a significação profunda do sangue de Cristo. Aflições sem nome, vitórias sempiternas, são o sangue, as correntes vitais da vida de Cristo Jesus, resgatando para os mortais a libertação do pecado e da morte.” Não e Sim, p. 34.

Pergunta: Como podem vocês considerar a Sra. Eddy como verdadeira líder cristã, quando há tantos autores que a apresentaram como não seguindo em sua vida os preceitos que ensinava em suas obras?

Resposta: Será que quase todos os líderes cristãos de destaque não tiveram de enfrentar acusações injustas semelhantes — mesmo se retrocedermos até o Apóstolo Paulo? Reconhecendo esse fato, a própria Sra. Eddy aconselhou seus seguidores, dizendo: “Eu até espero que os que são tão gentis em falarem bem a meu respeito o façam com honestidade e não com demasiado zelo, e o façam raramente, até que a humanidade aprenda mais sobre o que quero dizer e possa falar com justiça sobre minha vida.” Miscellany, p. 264.

Durante sua vida, a Sra. Eddy foi vítima de muito sensacionalismo e do jornalismo amarelo. Muitos dos que conheciam de perto sua vida e seu caráter — não apenas seus alunos, mas também pastores, funcionários de estado e outros membros dignos de respeito na comunidade, pertencentes a diferentes denominações religiosas — deploravam essa atitude e vigorosamente denunciavam a natureza deturpada das acusações que eram circuladas. Ainda assim, nos anos que se seguiram desde então, muitas dessas acusações foram revividas pela crítica e aceitas como verdadeiras em algumas biografias.

Essas acusações, muitas vezes feitas pela crítica fundamentalista, no decorrer dos anos, foram integralmente respondidas. Por exemplo: A ampla documentação disponível num estudo publicado recentemente em três volumes Robert Peel, Mary Baker Eddy: The Years of Discovery, The Years of Trial, The Years of Authority (Nova Iorque: Holt, Rinehart and Winston, 1966, 1971, 1977). e extensamente aclamado, não ignora nenhuma das dificuldades encontradas pela Sra. Eddy e apresenta abundantes provas de seu cristianismo. Até mesmo um de seus críticos mais ferrenhos, certa vez admitiu: “A oração, a meditação, o exame sôfrego e inquisitivo da Bíblia, tirou-lhe muito de sua energia desde a meninice.... As grandes idéias acerca de Deus, da imortalidade, da alma, de uma vida imbuída do cristianismo, nunca estavam longe de sua mente.”  H.A.L. Fisher, citado em Robert Peel, Christian Science: Its Encounter with American Culture (Nova Iorque: Henry Holt and Company, 1958), p. 74.

No próximo mês: A posição da Sra. Eddy como Descobridora da Ciência Cristã e autora do livro-texto desta religião.

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