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[Original em alemão]

Meu primeiro contato com a Ciência Cristã deu-se quando eu ainda...

Da edição de março de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Meu primeiro contato com a Ciência Cristã deu-se quando eu ainda era bem jovem. Certo dia, um irmão, meus avós e eu estávamos para tomar uma carroça puxada por cavalos quando, repentinamente, a parelha de animais disparou. Meu irmão caiu, e a carroça passou por cima dele. O menino jazia imóvel no chão. Imediatamente os cavalos foram detidos, e meus avós e eu colocamos meu irmão na carroça e o levamos ao médico.

Depois de examiná-lo, o médico disse que parecia haver ferimentos internos e que não sabia de coisa alguma que pudesse ser feita para ajudar o menino. Então eu me lembrei de que meus pais haviam falado a respeito de uma mulher que pertencia a uma religião que cura mediante a oração. Disse isto a meus avós, e eles decidiram levar meu irmão à casa dessa mulher. Àquela altura não havia ainda praticistas registrados da Ciência Cristã em nossa cidade. Contudo, a mulher era dedicada estudante desta Ciência. Mediante suas orações sinceras, meu irmão foi curado.

Desde a infância, eu lutava contra o medo, e também sofria regularmente de repetidos ataques de malária. Minha mãe e eu procuramos a cura para ambos esses males na Ciência Cristã. Começamos a estudar as lições bíblicas que se encontram no Livrete trimestral da Ciência Cristã, e muitas vezes líamos o livro dos Salmos e o Sermão do Monte que estão na Bíblia. Contudo, os ataques de malária continuavam e eu sempre recorria ao quinino a fim de combater a febre.

O tempo foi passando, casei, e minha esposa começou a estudar a Ciência Cristã. Essa sua decisão encontrou grande oposição por parte de seus familiares. No entanto, mantivemo-nos firmes em nossa vereda e não fomos desviados de nosso estudo. Durante esse período eu ponderava freqüentemente o salmo vinte e três e o salmo noventa e um. A onipresença e a totalidade de Deus se tornaram cada vez mais reais para mim. Então, um dia, notei que o medo de que eu padecera desde a infância havia desaparecido. Essa cura foi tão completa que não posso dizer com certeza a data exata em que ocorreu.

Não muito depois disto, eu estava preparando o solo para plantar arroz, quando fui acometido de grave ataque de malária. Desta vez, porém, eu estava decidido a não tomar quinino. Queria aplicar as verdades da Ciência Cristã que eu havia entrevisto. Encontrei maravilhosa segurança na totalidade de Deus e de Sua onipresença nas palavras do salmo noventa e um (versículos 1, 2): “O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.”

Embora o trabalho no campo fosse árduo e a pretensão de febre persistisse, ative-me firmemente às verdades expostas no salmo noventa e um. Ao entardecer, os sintomas de malária havima desaparecido totalmente. Desde então, nunca mais tive outro ataque de malária, e, nesse ínterim, passaram-se trinta e cinco anos.

Mais tarde, quando trabalhava como capataz de uma fundição e o trabalho não ia às mil maravilhas, era comum eu considerar o estatuto “Vigilância quando ao dever” (ver § 6° do artigo 8°) do Manual de A Igreja Mãe de autoria de Mary Baker Eddy. Também reconhecia que a Mente está sempre presente, e assim a ordem e a inteligência estão sendo expressas constantemente.

Certo dia, no trabalho, deixaram aberto um alçapão. Acidentalmente, caí através da abertura, ao chão, vários metros abaixo. Caí ao lado de uma correia transportadora que levava areia. Trabalhadores que viram a queda correram para ajudar-me. Com calma e cordialidade agradeci, porém, a ajuda que me era oferecida e voltei ao trabalho.

Às vezes, as sugestões de pisadura e dor eram fortes, mas eu afirmava tranqüilamente que no reino de Deus não existe coisa alguma chamada acidente. Também, lembrei-me desta frase de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria da Sra. Eddy (p. 475): “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais. As Escrituras nos informam que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus.” Em poucos dias, cada uma das pretensões de pisadura e dor havia sido anulada e eu estava curado. Novamente vi que a perseverança na Verdade traz vitória.

Recentemente, durante uma epidemia de gripe em meu país, manifestei alguns sintomas. Embora não tivesse me ausentado do meu local de trabalho e tivesse também me desincumbido de outras obrigações necessárias, por diversas noites tive duras lutas. Então me veio ao pensamento estudar os cinco “postulados errôneos” que a Sra. Eddy descreve no livro-texto da Ciência Cristã (ver Ciência e Saúde, pp. 91–92). Foi o que fiz, e quando cheguei ao fim, era evidente a cura.

Sou profundamente grato pela compreensão de Deus que me adveio mediante os ensinamentos da Ciência Cristã. A aplicação prática desta Ciência trouxe harmonia a nossa vida em família. Nossos filhos freqüentaram a Escola Dominical da Ciência Cristã durante os anos de crescimento e nela aprenderam a se voltar para Deus e a se deixarem guiar pela Mente. Hoje, nossos netos estão recebendo igualmente instrução na Escola Dominical. Com alegria, humildade e profundo amor, tenho a felicidade de servir como professor e superintendente da Escola Dominical.

Do fundo do coração sinto-me grato pela transformação que ocorreu em minha vida graças à Ciência Cristã.


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