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Poderemos despertar para a cura?— Sim!

Da edição de março de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Estará você lutando com alguma enfermidade? Com alguma forma obstinada de pecado? Não se desespere, pois sua ajuda está à mão.

Essa ajuda é o Cristo, a Verdade.

Ao toque do terno Cristo — a idéia sanadora que eleva sempre, a idéia do Amor irresistível e todo-poderoso, idéia do Próprio Deus — as ilusões da mortalidade se desfazem. Isto é, quando sentimos o pleno poder do Cristo cheio de luz, as obscurecedoras crenças particulares de enfermidade ou de pecado se desvanecem como sombras de sonho, sem levar em conta tamanho, fase, nome ou duração.

Eis duas ilustrações muito úteis:

Você está sonhando.... Alguém lhe está fazendo correr para um despenhadeiro. Você se sente aterrorizado. De repente, acorda. Instantaneamente o problema desaparece.

Você volta a sonhar. Desta vez são cem homens que o perseguem. Ao acordar, você descobre que o que parecia ser uma situação mais grave — de âmbito maior — desaparece imediatamente.

De igual modo, um sonho (que surge como enfermidade ou pecado) não é mais real para a Verdade do que outro sonho (de enfermidade ou pecado), embora possa se fazer necessário aplicar maior grau de compreensão — e talvez modo de viver muito mais espiritual — para enfrentar o erro mais agressivo. A Sra. Eddy escreve: “A existência mortal é um sonho...” Diz ela: “Ora, pergunto eu: — Haverá mais realidade no sonho da existência mortal, quando se está acordado, do que no sonho que se tem durante o sono?” Ciência e Saúde, p. 250.

Portanto, quanto mais depressa desistirmos do sonho de ser mortais e quanto mais grata, paciente e firmemente nos identificarmos como seres imortais — e com amor vivermos nossa verdadeira identidade — tanto mais rapidamente despertaremos para a cura de qualquer discórdia.

O homem real é imortal, é o produto da Vida eterna, Deus. Se uma cura parece custar a realizar-se, precisamos insistir fortemente em que não somos mortais acossados por determinado problema (seja ele mental, físico ou financeiro). Além do mais, precisamos acompanhar nosso tratamento declarando com alegria, e reconhecendo vigorosamente, que somos seres imortais — fortes, livres e vitoriosos exatamente agora ! Assim não só a nossa vida é elevada, como também o erro específico começa a ceder, a romper-se e a desaparecer.

Além disso, precisamos cultivar a graça que nossa semelhança ao Cristo traz, cultivando-a em nosso pensamento, em nossos atos e nos contatos com outras pessoas. Como fazer esse cultivo?

Cristo, a Verdade, é o grande e constante iluminador espiritual, que nos eleva para o verdadeiro conceito de Deus como Vida, conceito esse que dissipa o erro. Precisamos ouvir a expressão espiritual da Vida e a ela estar atentos. A influência do Cristo nos leva para mais perto de Deus, a fonte de todo o bem, pois o Cristo mostra-nos que nossa verdadeira vida está incluída na totalidade amável e terna de Deus. Para alimentar a consciência à semelhança do Cristo, precisamos estabelecer diariamente no pensamento que Deus é Tudo, é a Mente única e, portanto, é o único poder e a única presença. Assim refutamos, com naturalidade, a mente mortal e suas falsidades.

Esse conhecimento científico e a negação preventiva do erro (aliados a quaisquer outras afirmações e negações específicas que se façam necessárias) habilita-nos a obedecer ao conselho incisivo de Paulo: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filip. 2:5. Desse modo, obtemos a percepção espiritual de que o erro, seja qual for a forma em que se apresente, é sempre irreal e carece de poder. Pois em lugar dele, aí está realmente a harmonia do Amor.

Quando pomos em prática o viver de acordo com esse discernimento espiritual, vemos o que a Sra. Eddy quer dizer, quando escreve: “Uma moléstia não é mais real do que outra.” Ciência e Saúde, p. 176. Quão reconfortante é captar o ponto vital de que toda necessidade de cura é simplesmente a necessidade de despertar mais plenamente para a realidade. E um chamado, uma exigência divina, para libertarmo-nos espiritualmente da servidão aos sentidos. Como? Exercendo cada vez mais nossos sentidos espirituais e as qualidades de Deus. Deus nos concedeu o poder de exercê-los! A vitalidade incontestada da Vida expressa-se mediante o Cristo — a idéia imortal da Vida, Deus. Não é isso o que Jesus demonstrou de maneira magnífica?

Assim trabalhando, tornamo-nos cada vez mais conscientes de que o Amor divino, a Mente, é a única fonte, substância e consciência de nosso ser real. Então, nosso trabalho de curar (de despertar a nós mesmos ou a outros) torna-se cada vez mais fácil, mais natural.

Certo dia, um praticista da Ciência Cristã viu-se impelido a estudar o termo Vida, que é um dos sinônimos que a Sra. Eddy emprega para definir Deus. Com o estudo, foi obtendo uma convicção inspirada de que a Vida real é, sempre fora e sempre será Deus. Que a Vida do homem, a Vida da idéia de Deus (o verdadeiro eu de cada um de nós), era e é eterna, imperecível.

Naquela noite, um pai aflito telefonou-lhe de uma cidade distante. Será que o praticista poderia vir ver sua filha, que parecia estar à morte?

Quando o praticista entrou no quarto da jovem, sentiu a alegria da Vida dinâmica, ali mesmo onde o sentido de vida parecia estar nublado, aterrorizado. O poder dominante e estimulador do Cristo aflorou ao seu pensamento. Ele sabia que o homem não é um ente mortal, tomado de medo e à beira da morte, mas é a própria expressão da Vida, Deus, a testemunha dessa Vida, Deus.

Enquanto a jovem expunha com voz entrecortada os seus temores, cada um deles era denunciado e substituído pela verdade espiritual. Isso fê-la despertar, mental e espiritualmente. Logo começou a reconhecer, a princípio debilmente, logo depois com vigor: “Sou a expressão da Vida, agora mesmo. Deus me ama. Sou imortal, forte, alegre, livre, saudável, agora. Sou a expressão normal e querida de Deus, exatamente agora!”

Quando o praticista se foi, a cura já estava a caminho. Pouco depois, a jovem ficou completamente livre de numerosos males.

Algum tempo mais tarde, ela foi ao dentista. Examinando-lhe a boca, o dentista disse surpreso: “Você fez cirurgia do palato? Não quero que se alarme; tudo está curado. Mas parece que você fez uma operação de câncer no palato.”

Esse poder que o Cristo tem de despertar é irresistível. Na medida em que oramos e estudamos mais, consagrando-nos a demonstrar uma visão mais rica do Cristo, o sentido material que constitui especificamente os nossos problemas se dissipará, e estaremos livres! Sim, podemos estar certos de que, trabalhando com o fato de que a Vida é Espírito, não ficamos num vácuo espiritual incerto. A Verdade, o Espírito, melhora nossa saúde e a experiência diária, mediante a espiritualização de nosso pensamento.

Quando orarmos por essa sacudidela espiritual mais profunda, nós a teremos e a ela corresponderemos. Então veremos que a Verdade, perfeita e invencível, que declaramos, despertar-nos-á em maior medida para o que é real e bom. E perceberemos que deveras somos idéias de Deus — fortes, livres, imortais — despertas agora mesmo.

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