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Meus pais eram devotados Cientistas Cristãos, e eu, aos três anos,...

Da edição de outubro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Meus pais eram devotados Cientistas Cristãos, e eu, aos três anos, comecei a freqüentar a Escola Dominical. Era a mais jovem dos seis filhos e testemunhei muitas curas em nossa família. Assim chamadas doenças infantis, um ferimento nos olhos de meu irmão causado por uma faca, resfriados, cortes e machucaduras, tudo isso foi curado pela confiança em Deus, na Ciência Cristã. Uma vez, durante um acidente, um cavalo de tração pisou no peito de meu irmão. O impacto deixou meu irmão inconsciente. Papai pegou-o e o levou para dentro de casa. Graças à oração de meus pais, meu irmão reviveu rapidamente e jamais sofreu de qualquer conseqüência desfavorável.

Quando nosso país europeu foi invadido e anexado durante a Segunda Guerra Mundial, a Sociedade de Ciência Cristã que meus pais freqüentavam foi fechada. Contudo, meus pais permaneceram fervorosos estudantes de Ciência Cristã. Mais tarde durante a guerra, fomos evacuados para outro país. Durante a viagem, em um navio de transporte de tropas, fomos confinados sob o convés. Onde estávamos havia apenas um salva-vida para cada dois passageiros. À certa altura da viagem, soou um alarme, indicando a presença de submarinos inimigos. Nossos motores foram desligados e o navio permaneceu em silêncio. Minha filha, que tinha um ano de idade, estava em meus braços e meus pais achavam-se ao meu lado. Enquanto estávamos ali sentados, relembrei uma pequena oração havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã que freqüentara. Ela deu-me a segurança do amor protetor de Deus. Muitas pessoas do navio também estavam orando — inclusive meus pais. Oramos não apenas pela nossa segurança, mas pela de todos aqueles em nosso navio e nos submarinos. Cerca de uma hora mais tarde, os motores foram ligados de novo e continuamos a viagem sem outros problemas.

Uma vez chegados ao destino, fomos alojados em vários acampamentos que estavam incrivelmente abarrotados. Em alguns acampamentos a comida era tão escassa que muitos bebês morreram. Quando minha filha ficou muito fraca, minha mãe escreveu, por mim, uma carta a sua professora de Ciência Cristã pedindo-lhe para orar pela criança. (Minha mãe não tinha estado em contato com sua professora por muitos anos devido à guerra.) Ela entregou a carta pela cerca a um transeunte. Dentro de três dias sua professora veio nos ver. Imediatamente sentimos que os caminhos de Deus haviam se aberto para nós. Logo, e de modo totalmente inesperado, alguns amigos enviaram-nos os documentos necessários para sermos liberados daquele acampamento e, dois dias antes do Natal, estávamos estabelecidos num pequeno povoado agrícola. As pessoas de lá foram muito gentis. Permanecemos no povoado até o fim da guerra e durante todo o tempo em que lá vivemos jamais passamos fome. Comíamos todas as batatas que desejávamos. Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde (p. 494): “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana.”

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