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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de julho de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


Marido abandona uma atitude de frieza

Artigo de uma série que ilustra como o apoio às atividades da igreja e seu uso abençoam famílias.

Verdadeiramente, Deus restituiu à nossa família os anos consumidos pelo gafanhato migrador Ver Joel 2:25.. Em grande parte dou crédito às atividades da Igreja de Cristo, Cientista — à função sanadora dos praticistas, às lições bíblicas, aos periódicos, às atividades nas igrejas filiais, à instrução em classe — por me haverem ajudado a superar e vencer uma amarga experiência.

Aos nove anos de um casamento que eu pensava tivesse sido construído sobre o amor recíproco e a mútua confiança, eu estava totalmente despreparada para ouvir o que meu marido anunciava, que nunca me amara, que havia encontrado outra mulher (com quem vinha tendo um caso) e que desejava o divórcio. Eu não queria o divórcio e estava tão amedrontada que não sabia o que fazer. Tínhamos também dois filhos pequenos. Embora eu me sentisse completamente arrasada e inteiramente só naquele momento de profunda tristeza, decidi que a única solução para o problema encontrava-se na Ciência Cristã. Eu havia sido educada nesta Ciência e era membro de uma igreja, mas até àquela altura não me havia interessado muito por ela.

Com telefonemas a uma praticista da Ciência Cristã veio a amável certeza da cura. Durante meses essa querida amiga passou muito tempo falando comigo ao telefone, vertendo verdades divinas em meu pensamento faminto. Eu estudava a lição bíblica, ocasionalmente a lia várias vezes num só dia, e devorava os periódicos. Apegava-me diariamente ao salmo noventa e um e encontrava inspiração em outros trechos bíblicos.

Dediquei bastante atenção a negar a mente carnal e a reconhecer em Deus a única Mente, a fim de afastar o medo, o rancor, a solidão e um sentimento de desvalia. Meu marido, àquela altura, parecia irritado com a Ciência Cristã. A praticista continuou a ajudar-me e, eventualmente, fui capaz de insistir amavelmente no meu direito de freqüentar a igreja, de me ocupar de atividades na igreja e de educar nossos filhos na Escola Dominical.

Tudo ficou mais fácil quando a referida mulher, que trabalhava com meu marido, deixou o emprego. Orei com afinco para estabelecer em minha própria consciência a compreensão da pureza natural dessa mulher. Tive gloriosos vislumbres de Deus como nosso Pai e dela como minha irmã — mas então o ódio e a amargura retornavam com ímpeto.

Eu me tornara ativa na igreja e sentia o terno apoio dos demais membros, conquanto nada soubessem da minha situação. A cada dia que passava, meu marido demonstrava mais apoio a mim, a nossos filhos e às atividades na igreja. Fizemos várias amizades preciosas, a maioria delas com outros Cientistas Cristãos, e sempre com os que mantinham os padrões mais elevados de ética e de moral. Percebi que ele se libertara do relacionamento anteriormente citado.

Mais tarde, tive o grande privilégio de fazer o Curso Primário de Ciência Cristã. Aí aprendi que eu precisava ampliar meu pensamento, ultrapassar o sentido material acerca de mim mesma, da família e de amigos pessoais. Dentro de um ano, meu marido foi transferido. Novas amizades com membros da igreja continuaram a ser mutuamente benéficas. Vi claramente que ninguém se muda para dentro ou para fora do Princípio divino.

Exatamente no primeiro domingo que passamos em nosso novo lar, meu marido foi à igreja conosco. Desde então, jamais faltou um só domingo. Não faz muito, nosso filho machucou um dedo e parecia ter havido fratura, o que foi curado em poucas horas mediante o trabalho metafísico de meu marido. Este passou a dar total apoio ao fato de confiarmos completamente na cura pela Ciência Cristã e tem mostrado de outras maneiras seu profundo amor por mim e por nossos filhos.

Entre minhas grandes preocupações estavam os filhos. Por fim, voltei-me para Deus de todo o coração e Lhe pedi que me mostrasse o caminho. Então entreguei o caso em Suas mãos. Poucos dias mais tarde, enquanto escutava o culto dominical, pude constatar algo mais do impacto sanador que a verdade estava tendo. Lembrei-me, com gratidão, que meu marido e eu nunca havíamos usado nossos filhos como joguetes.

Mas apesar de todas essas bênçãos, alguma amargura e medo permaneciam, se bem que estivessem diminuindo pouco a pouco. A cura final veio de uma forma extraordinária. Os membros de nossa igreja estavam trabalhando para melhorar o conceito de igreja, especialmente para perceber que a igreja e a comunidade encontravam-se realmente a salvo e em harmonia com Deus. Mais ou menos por aquela época conheci uma mulher que necessitava de ajuda. Ela começou a me telefonar e a contar-me seus problemas, que me soavam como que a repetição daquilo por que eu havia passado. A princípio, ressentia-me com os telefonemas. Depois, meu pensamento começou a mudar. Partilhei com ela algo da minha experiência.

Passei a prezar sua identidade espiritual e a lhe asseverar que Deus verdadeiramente a amava e estava inteiramente no controle da situação; que só o bem lhe estava reservado. Realmente consegui vislumbrar, um pouco pelo menos, a lei da pureza que governava seu marido e seu casamento. O marido dela, que insistia em afirmar que estava para deixá-la, começou a dar-se conta outra vez de suas muitas e belas qualidades. Decidiu conversar com ela sobre a situação. Sempre que era oportuno, eu partilhava com a mulher a Ciência Cristã. Suas palavras começaram a expressar esperança, confiança e amor, em vez de desânimo e desespero. Notei que passava de uma atitude de vingança e um sentimento de rancor, para uma conduta de verdadeira solicitude pelos sentimentos do marido. Ela me disse que não sabia o que acontecera, mas que a maior parte de seu ódio e do medo simplesmente se sumira.

Certo dia, após uma conversa telefônica com ela, percebi que também de meus ombros se levantara todo o fardo de minha experiência, e reconheci que eu estava curada.

A profunda gratidão que sinto por tudo o que o Cristo, a Verdade, fez por nosso casamento aumenta com cada palavra que escrevo. Grande é minha alegria e espero que alguma pessoa, lendo este relato e necessitando de ajuda, seja abençoada como eu fui, e veja como as atividades na igreja podem oferecer-lhe um esteio maravilhoso.

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Aprendendo a amar e apreciar a família

Artigo de uma série que ilustra como o apoio às atividades da igreja e seu uso abençoam famílias.

Quando eu era criança sentia-me sempre atraído por outras famílias, as quais eu achava muito mais interessantes do que a minha. A Ciência Cristã, porém, exigiu que um conceito mais verdadeiro, mais espiritual, de lar e família se estabelecesse em minha consciência.

Consegui-o pelo estudo da Ciência Cristã (inclusive das lições bíblicas e dos periódicos), bem como pela oração e purificação espiritual. Servir em nossa igreja filial e ser membro de A Igreja Mãe também me ajudaram a apreciar melhor a minha família. Verifico agora que nossa Igreja nos guia sempre a uma compreensão mais espiritual, e, portanto, mais feliz, de família.

À certa altura, fui tentado, por pressão de colegas na faculdade, a passar tempo desnecessário e mal-empregado fora de casa, visitando amigos que moravam longe. O estilo de vida deles, porém, era diferente do meu. Eram estudantes estrangeiros, vivendo com uma família do país. Essa situação tornou-se conflitante e eu desejava sair dela.

De repente, percebi a oportunidade que eu tinha de desenvolver mais vivamente fidelidade e sinceridade para com minha própria família. Vi que era minha a opção de expressar as qualidades que Deus havia me dado. A seguinte declaração da Sra. Eddy foi uma ajuda reconfortante e apropriada: “O lar é o lugar mais querido da terra, e deveria ser o centro, mas não o limite, dos afetos.” O parágrafo inteiro, sob o título marginal “Liberdade mútua”, foi muito útil. Consta do capítulo “O Matrimônio” em Ciência e Saúde (p. 58). Percebi que qualidades como fidelidade, confiança e amor não se restringem ao relacionamento entre marido e mulher, mas aplicam-se também a relações entre pais e filhos.

Do parágrafo citado acima consta ainda o seguinte: “A mesquinhez e o ciúme, que desejam encerrar uma esposa ou um esposo para sempre entre quatro paredes, não promoverão o doce intercâmbio da confiança e do amor; por outro lado, porém, o desejo errante de divertimentos incessantes fora do círculo do lar é mau augúrio para a felicidade conjugal.”

Não é preciso dizer que o quinto mandamento, dado por Deus a Moisés, é uma bênção para todas as famílias do mundo: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12). A Ciência Cristã continua a abrir meus olhos e meu coração às muitas e sempre presentes bênçãos de Deus, como amor, harmonia, paz, segurança, alegria, em resumo, ao reino do céu, a doce idéia de lar que Deus provê.

Houve cura de fato. Permitam-me contar-lhes como vejo agora a individualidade sem igual de minha bela família: Há alguns anos, nós, os filhos, considerávamos nosso pai desagradável. Nós o temíamos e não gostávamos que estivesse em casa. Porém, a verdade de que “o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18) libertou-me e permitiu-me perceber como seu senso de humor particular apresenta muitas ocasiões de alegria, brincadeiras e horas felizes.

Sou sinceramente grato à Ciência Cristã e à nossa Igreja por habilitarem-me a ver sob nova luz meus pais e meus dois irmãos, que não são Cientistas Cristãos, mas que sem dúvida são amados filhos de Deus. (O autor, originário da França, pediu que seu nome não fosse publicado.)

[Excertos transcritos da seção “The Church in Action” do Christian Science Journal]

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