Há uns dois anos um dos discos da tabela britânica de êxitos incluía uma canção chamada “Basta dizer não.” Al Grogoni e George McMahon, “Just say no” (London: BBC Enterprises, Ltd, 1986). Era interpretada pelo elenco de Grange Hill, uma popular série semanal de televisão, que relatava os desafios confrontados pelos estudantes de um típico liceu urbano da Grã-Bretanha (uma escola secundária estadual para estudantes entre onze e dezoito anos). Os intérpretes dessa série receberam rasgados elogios pelo seu desempenho numa campanha anti-droga britânica. Sua mensagem era que podemos ser suficientemente espertos e fortes para dizer não à droga.
Essa canção deu-me muito em que pensar — muito além da mensagem anti-droga. Aprender quando dizer não, é uma lição fundamental para todos nós. Geralmente afastamo-nos, para não ser atingidos, de algo que é obviamente perigoso ou destrutivo. Mas aprender a distinguir entre aquilo que proporciona uma sensação boa e aquilo que é verdadeiramente bom, requer mais do que instinto natural, requer percepção e força espiritual.
Quando Cristo Jesus preveniu contra os lobos vestidos de ovelhas, não estaria ele a alertar-nos para as sutis artimanhas do erro? Muitas vezes, justamente aquilo que se nos afigura fascinante e estimulante, é na realidade perigoso e não nos é vantajoso. Aprendemos muito com Jesus a detectar tais enganos.
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