Em geral não pensamos na inocência como algo que pode ser encontrado. Pensamos tratar-se de algo inevitavelmente perdido, por se viver naquilo que já foi chamado este “mundo tristemente corrupto”. Aceitamos que as crianças pequenas a possuem, por breve tempo, trocada à custa de crescer. Depois, já adultos, desejamos possuir de novo a inocência da infância.
A história repete-se. Quão freqüentemente, e com que facilidade, temos a tendência de contemplar-nos a seguir esse trilho que nos torna menos inocentes e mais mundanos a cada dia que passa. Mas se essa visão acerca do homem é verdadeira, então como é que Cristo Jesus curou os pecadores e os declarou livres, com autoridade divina, dizendo: “Vai, e não peques mais”? João 8:11. Ou será que as curas do pecado realizadas pelo Mestre não nos deveriam levar a questionar a pretensão de que o homem é irremediavelmente corrupto? Se o pecado é uma condição inevitável, de alguma forma permitida pela Divindade, então Jesus nunca poderia tê-lo curado. Mas ele o curou, e assim baniu as reivindicações do pecado naqueles que curou.
Todos temos que enfrentar e curar a fraqueza moral, quer seja caráter violento, desonestidade, egoísmo, ganância, vício, sensualismo. Devemos curar os elementos do pensamento carnal que a humanidade tende a acreditar fazerem parte natural dos adultos. Podemos começar a curar qualquer deles (não importa quão inveterado seja), se estivermos dispostos a seguir o exemplo de Cristo Jesus. Não é verdade que o Mestre curou pecadores por meio da clara compreensão da sua verdadeira individualidade espiritual, para sempre pura, expressando a natureza do criador, Deus? O profundo amor de Jesus a Deus e ao homem por Ele criado, libertou os outros para exprimirem a pureza de sua própria identidade. O tremendo exemplo de Jesus foi dado como promessa e possibilidade a cada um de nós.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!