São nossas vidas tantas vezes iluminadas pelas lâmpadas
da compaixão de outros indivíduos,
que, quando a esperança se abate,
eles a fazem brilhar outra vez,
como cálidas lâmpadas, quebra-luzes,
a flutuar no lago escuro
de um quarto de cortinas desguarnecido.
Convidam-nos a voltar ao nosso lar.
Seus nomes não se encontrarão
nas listas dos que honrarias receberam,
nem do clarim os sons jamais anunciarão
seu passamento ou seus triunfos.
Muitas vezes os desastres os acossam
para a doçura de suas almas na areia estampar
e enterrar suas mais caras esperanças.
No entanto, como se ervas fossem,
ao serem esmagadas por entre os dedos,
dulcíssima fragrância exalam,
à amargura recusam entregar-se
e a ser altruístas continuam,
intocados pelo mundo;
do Cristo a verdadeira natureza neles intacta,
sem mácula, persiste.
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