Uma vasta audiência na África, na América Latina, na Austrália, em partes da Ásia e na Europa recebe por rádio de ondas curtas The Herald of Christian Science. Essas transmissões se fazem em alemão, espanhol, francês e inglês. Achamos que os leitores que ainda não tiveram a possibilidade de ouvir essas transmissões, gostariam de ler, de vez em quando, trechos desses programas radiofônicos.
Locutor: Este programa é The Herald of Christian Science, levado ao ar pela Sociedade Editora da Ciência Cristã em Boston, Massachusetts, Estados Unidos da América.
Moji: Em nosso programa de hoje vamos falar sobre a tomada de posição por aquilo que é correto. Eu sou
Elliott: Eu sou
Moji: Em todas as partes do mundo existem pessoas que se empenham por tomar uma posição a favor daquilo que acreditam ser correto.
Elliott: É certo, Moji. Vamos ouvir agora o relato de um homem que por muitos anos trabalhou para o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Chama-se e ele fará um breve comentário sobre como orou quando teve de assumir certas posições durante sua carreira profissional. Ele está conversando com
Laurie: Bill, você diria que tomar posição a favor da ética é apoiar-se em Deus?
Bill: Assumir uma atitude a favor da ética é algo que coaduna com a busca de apoio em Deus. No entanto, deixa de sê-lo se essa atitude ética tem por base a insistência em que nossa opinião pessoal a respeito daquilo que acreditamos ser correto prevaleça. Ao ponderar sobre a ética, aferrei-me ao trecho bíblico que afirma que Deus é Espírito. Também encontrei ajuda na definição que a Sra. Eddy dá de Deus em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ao apresentar vários nomes para Deus, sendo que um deles é Princípio. Deus é também Amor e Verdade. Esses nomes me auxiliaram a encontrar um significado mais construtivo e confortador para a palavra Princípio. Baseado nisso, não me sinto tentado a impor minha própria vontade, mas procuro concentrar-me na natureza espiritual e amorosa de Deus, ou seja, do Princípio, que nos auxilia a encontrar a solução de problemas e abençoa a todos os envolvidos. ...
Moji: ... Nossa próxima convidada é Barbara Brandon. Ela foi abençoada por uma cura que teve muito cedo na vida.
Elliott: Essa cura, que seu pai Orin Brandon trouxe-lhe à lembrança, deu-lhe coragem para tomar posição quando foi necessário fazer o que era correto.
Barbara: Eu estava vivendo no exterior onde meu marido era proprietário de uma boate. Era um clube de jazz que tinha um cassino anexo. Muitas pessoas famosas freqüentavam o clube e aparentemente eu deveria sentir-me muito feliz, mas na verdade sentia-me terrivelmente mal. Não gostava daquele ambiente com tanta bebida alcoólica, apesar de estar bebendo muito.
Decorridos dois anos fui abandonada por meu marido, estava falida e em péssimo estado emocional. Foi quando meu pai enviou-me algo que fez com que eu desse um rumo completamente diferente à minha vida. Era o relato de uma cura que eu tivera ao nascer. Esse relato havia sido transmitido no programa de rádio da Sociedade Editora da Ciência Cristã, intitulado The Truth That Heals (A Verdade que Cura). Eis o que ele dissera no programa:
Orin: O médico disse-me: “Ela nunca poderá andar como uma criança normal e não há nada que a medicina possa fazer.” O médico, no entanto, sabia que minha esposa e eu estávamos interessados na Ciência Cristã. Aconselhou-nos, então, a entrar em contato com uma praticista da Ciência Cristã o que, é claro, fizemos imediatamente.
A praticista disse-nos: “Saibam apenas que vocês não são os criadores de uma criança. Ela é uma idéia de Deus. Deus a criou e Ele a criou perfeita, e Deus é capaz de mantê-la assim. A menina andará quando for hora de andar.” Foi o que aconteceu. Exatamente na época em que os livros sobre bebês afirmam que as crianças começam a andar, ela começou a dar seus primeiros passinhos infantis. Desde esse momento, locomove-se com perfeição.
Barbara: Quando terminei de ler esse relato fui invadida por enorme gratidão e pela primeira vez, depois de muito tempo, tive um sentimento de humildade. Nunca me sentira muito ligada a essa cura, porque ocorrera quando era ainda recém-nascida e na verdade esquecera-me dela.
Olhando para trás, vejo que essa cura de meus pés tocara na questão da identidade. Meus pais tiveram de me ver como uma idéia de Deus, portanto completa e não dependente de uma estrutura material. Agora, como adulta, eu mesma precisava despertar para essa identidade espiritual. ... Precisava compreender esse fato por mim mesma. Eu continuava a beber bastante, em parte para acompanhar os outros. Chegara a hora, porém, de encontrar minha própria independência, tomar posição a favor do que eu mesma achava ser correto. Por exemplo, precisava deixar de aceitar o comportamento imoral das outras pessoas e deixar de acompanhar os padrões aceitos pela maioria.
A regeneração teve início quando decidi tomar posição a favor das coisas que se apóiam no Princípio. Eu ainda precisava de muita ajuda, pois tinha uma sensação de perda, meu coração estava em pedaços e sentia que havia falhado. Por isso, decidi pedir ajuda a uma praticista da Ciência Cristã, que conhecera em minha época de Escola Dominical.
Mais ou menos dez dias mais tarde, curei-me do hábito de fumar e beber e comecei a freqüentar novamente a igreja. Descobri que a verdadeira felicidade não depende de coisas superficiais. Achei o verdadeiro conceito de paz e alegria. O fato de a cura de meus pés haver me ajudado inúmeras vezes no decorrer dos anos mostra-me que uma cura não é um acontecimento para uma única ocasião.
Se o leitor deseja ouvir um programa completo de The Herald of Christian Science, pode escrever pedindo uma lista das freqüências de ondas curtas da sua área. Letterbox; P.O. Box 58, Boston, MA, E.U.A. 02123.
