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Mais forte do que nunca

Da edição de janeiro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Para Alguém Que se encontra fisicamente fraco, às vezes parece que os únicos meios disponíveis para se restabelecer vêm em caixas de alimentos especiais ou estão em programas de exercícios físicos. Segundo tal ponto de vista, pode-se bem perguntar se, nos dias de hoje, há algum significado na mensagem da Bíblia: “Os que esperam no Senhor renovam as suas forças”. Entretanto, o fato de a Bíblia conter tantos relatos de pessoas que verificaram que Deus é capaz de restaurar a força humana e a restaura, mesmo quando em estado irremediável de fraqueza, justifica pensarmos um pouco mais sobre esse assunto.

A Bíblia nos dez que Deus é Espírito. Portanto, Sua força deve ser espiritual. As Escrituras nos revelam que nosso Pai, Deus, fez o homem à Sua própria semelhança. Em outras palavras, o único poder criador, Deus, expressa no homem Suas próprias qualidades, inclusive Sua força.

É evidente que uma força limitada não expressa o Todo-Poderoso. Não está claro, então, que o homem mortal e material, ao acreditar ser forte numa ocasião e fraco em outra, nunca pode ser o verdadeiro homem da criação de Deus? Sobre esse homem verdadeiro, a Sra. Eddy escreve: “A força está no homem, não nos músculos. ...” (Ver The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany.)

Se quisermos saber mais a respeito do homem espiritual de Deus que nós somos, basta examinar a vida de Cristo Jesus. Ele, que provou ser mais forte do que a morte ao abandonar o túmulo depois da crucificação, certamente não considerou os músculos como a fonte de seu poder. Ele declarou firmemente: “O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita”.

Na verdade, vivemos na bondade de Deus e, com júbilo, expressamos essa bondade em ação perpétua. O pensamento que reluta em tratar o homem como a expressão de Deus — como espiritual — nega tal fato, sugerindo, de incontáveis maneiras, que o homem é material e, portanto, à mercê da matéria implacável. Mas esse tentador, sendo o mal, o suposto contrário do bem, não pode ser real, visto que Deus, o bem, é o único autor de toda a realidade.

A Ciência Cristã mostra que o homem real, nossa verdadeira identidade criada por Deus, permanece para sempre intacta na semelhança de Deus. À medida que reconhecemos esse fato, a verdade demonstra sua própria autenticidade divina, ao melhorar nosso estado corpóreo.

Quando Jesus orava, os doentes eram curados, os aleijados andavam normalmente e os fracos regozijavam-se em ter sua força restaurada. Quando oramos, ainda que tenhamos só um pouco da compreensão que Jesus tinha da verdade do ser espiritual e harmonioso, recebemos em nosso coração e em nosso corpo a evidência de que estamos gradualmente despertando para o fato sublime de que somos filhos vigorosos do Pai todo-poderoso. Esse despertar somente pode se efetuar pela ação do Cristo, a Verdade, a mensagem e supremacia de Deus em nós. É prova dessa ação. O Cristo nos fortalece com a compreensão da realidade, que subjuga todos os pensamentos medrosos e errôneos relativos a uma espécie humana fraca.

Reconhecendo o Cristo, a verdadeira idéia de Deus, como sendo o poder que nos define e sustenta, seremos capazes de repetir diariamente a confiante afirmação do Salmista: “Sinto-me na força do Senhor Deus”. Para mim, isso significa: “Sinto-me na força do Espírito, não na suposta força da matéria como corpo e músculos de carne. Vou cuidar das ocupações, deveres e prazeres deste dia, na força do infinito, como um filho de Deus.”

Ao cultivar dessa maneira a consciência espiritual, estamos nos revestindo de força ou, melhor dizendo, manifestando nossa força permanente como a semelhança de nosso Criador.

Como nas curas efetuadas por nosso Guia, nossa demonstração dessa força espiritual trará força renovada ao corpo. Tal como Jesus sabia — enquanto aqueles à sua volta não sabiam — que o Espírito estava mantendo cada indivíduo, assim nós podemos nos conscientizar progressivamente do poder do Cristo em nós.

Aliás, até mais nos é dado quando nos dedicamos a orar. Gradualmente, à medida que o Cristo, a Verdade, torna-se mais real e vibrante para nós, por ser a influência divina do Amor em nosso coração, o pensamento se abre suavemente pela ação do Cristo, deixando de lado o interesse um tanto estreito pelo bem-estar próprio apenas e voltando-se para um amor mais vivo pelos outros. Nossas orações então se ampliam e passam a incluir nosso próximo. Somos capazes de afirmar a identidade real e espiritual de todos, igualmente refletindo a força ilimitada do Espírito.

À medida que descobrimos ter amor suficiente para declarar e compreender o fato imutável da força espiritual que Deus deu ao homem, não somente em nosso próprio benefício, mas no de toda a humanidade, alinhamo-nos com o propósito de Deus para nós: o de sermos a expressão de Seu amor, de Sua força. Como a Sra. Eddy escreve em Miscellaneous Writings (Escritos Diversos): “Acaso não sabeis que aquele que expressa o maior amor pelos outros e confia em Deus, renova suas forças e é enaltecido?”

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Mais nesta edição / janeiro de 1992

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