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Segurando as mãozinhas de Susy

Da edição de janeiro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando Susy tinha mais ou menos três anos, nós morávamos numa pequena casa atrás de uma lojinha. Eu era dona da loja e trabalhava lá durante o dia. Certa manhã, Susy e eu estávamos na loja, quando o padeiro trouxe o pão que nós revendíamos e colocou-o na prateleira de cima do engradado. Depois trouxe uma braçada de bolos confeitados e os colocou na prateleira de baixo.

Depois que ele saiu, eu fiquei reabastecendo algumas prateleiras de outro balcão e notei que Susy tinha alcançado um dos bolos e, colocando a mãozinha bem no meio dele, havia-o amassado com força. “Não, não,” disse-lhe e ela se virou e começou a afastar-se. Eu voltei ao trabalho. Logo depois, bati os olhos no engradado e lá estava Susy amassando outro bolo. Fui depressa ao lugar onde ela estava e disse: “Não, não, Susy. Veja, você estragou a cobertura do bolo e agora não vamos poder vendê-lo.”

Levei-a para o fundo da loja onde estavam seus brinquedos e o balanço. Depois fui pôr um pouco de dinheiro na caixa registradora e quando olhei, lá estava de novo a Susy pronta para estragar outro bolo.

Fui até ela, peguei suas mãozinhas e segurei-as com firmeza. Ela entendeu que eu estava muito brava, começou a chorar e correu para seu quarto. Eu estava muito aborrecida e comecei a orar. Pensei na criação maravilhosa de Deus, toda completa e muito boa. O homem, a semelhança de Deus, é Sua criação perfeita e boa. Nada pode mudar esse fato espiritual.

Então pensei em Jonas, na Bíblia. Quando Deus o mandou ir a Nínive, Jonas não quis obedecer. Em vez disso, tomou um barco e partiu para Társis. Quando o navio teve de enfrentar uma tempestade, Jonas foi jogado ao mar pela tripulação. Foi engolido por um grande peixe e aí ele orou a Deus pedindo ajuda. O grande peixe cuspiu-o na praia e novamente Jonas recebeu a ordem de Deus para ir a Nínive. Dessa vez ele obedeceu e as pessoas o acolheram bem, pois elas também queriam ser obedientes. Entendi que é natural para os filhos de Deus serem obedientes, uma vez que são o reflexo do Amor divino. Era isso que a história de Jonas significava para mim.

Nesse momento, Susy voltou para a loja, veio direto para mim e disse: “Desculpe, mamãe.”

Peguei-a em meus braços e perguntei-lhe o que estava escrito na parede da Escola Dominical da Ciência Cristã onde ela ia. “Deus é Amor,” respondeu ela. Disse-lhe que era isso mesmo. Nosso Pai-Mãe Deus nos criou. Ele é Amor e nos ama muito. Deus está sempre cuidando de nós, guiando-nos, guardando-nos. Por isso, nós O amamos, amamo-nos uns aos outros e queremos ser bons.

Disse-lhe para não esquecer nunca que eu a corrigia porque a amava muito, muito mesmo.

Susy sorriu e disse: “Eu sei que você me ama e eu não vou mais mexer nos bolos.” E nunca mais mexeu.

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