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Progresso onde este parecia impossível

Da edição de janeiro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Casos que requerem cuidados especiais: Reunião de trabalho

Poucas coisas exigem mais humildade, ou fazem mais exigências sobre as pessoas, do que a experiência com que se defrontam jovens casais que precisam adaptar seus planos e expectativas diante do desafio de ter de criar um filho com sérios problemas mentais e físicos. Às vezes, vemos manifestações extraordinárias de paciência e amor se tornarem prática normal no dia-a-dia dessas pessoas e ocorrem melhoras onde menos se esperava. A coragem de muitas famílias, seu amor e sua capacidade de encontrar soluções inspiram a todos.

A oração ativa e persistente serve, muitas vezes, de apoio adicional a essas famílias. Os Cientistas Cristãos, que sabem que a oração é uma afirmação das leis divinas de cura, têm demonstrado que, com esse auxílio, é possível haver extraordinário progresso onde parecia impossível.

Na Ciência Cristã muitas curas ocorrem rapidamente; outras levam mais tempo; e umas poucas levam anos para ocorrer, apesar de se verificarem, ao longo do tempo, sinais progressivos e significativos de melhora.

“A cura em andamento”, se assim podemos chamá-la, não é comumente objeto de muita conversa até que tenha sido completada; além do mais, o empenho na oração e os cuidados que o caso exige não são interrompidos até que a cura seja completa. Muitas vezes, no entanto, é útil e fortalecedor àqueles que estão enfrentando desafios que se prolongam no tempo, saber algo do que foi conseguido por outras pessoas por meio da oração, mesmo diante de prognósticos de que uma melhora seria impossível.

É com profundo desejo de ajudar que várias pessoas partilharam conosco as experiências de famílias Cientistas Cristãs. Relataram como a oração auxiliou a lidar com crianças que exigem cuidados especiais e como essa oração confortou seus corações.


“Oramos para compreender que nenhum argumento de limitação tinha poder”

Ao nascer, nossa filha manifestou evidentes sinais de sérios problemas mentais e físicos. Disseram-nos que provavelmente ela nunca andaria e que sua capacidade de aprendizado se manteria num nível muito baixo. Meu marido e eu, no entanto, havíamos tido muitas curas na Ciência Cristã e sabíamos que não podíamos permitir que nosso pensamento se mantivesse no nível da baixa expectativa de progresso, o que é uma impossibilidade na criação de Deus.

Só havia uma coisa a fazer, orar mais a fundo e procurar crescer espiritualmente. Recusamo-nos a aceitar as limitações dos sentidos mortais e prognósticos sobre alguém que, apesar da evidência física, sabíamos ser uma filha amada de Deus, cuja verdadeira identidade espiritual é livre de limitação. Também sabíamos que essa verdadeira identidade e capacidade poderiam ser percebidas e demonstradas sempre mais, à medida que aumentássemos nossa compreensão da Ciência do Cristo, que foi descoberta por Mary Baker Eddy, pois essa Ciência nos mostra o amor e o poder de Deus na destruição da doença, da carência e de todo tipo de limitação.

Estas palavras da Sra. Eddy, encontradas em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, nos inspiraram profundamente: “É conveniente à história registrar as limitações e considerar o mal como real, mas é impossível, na Ciência, crer nisso, ou sobre tal fundamento demonstrar o Princípio divino daquilo que é real, harmonioso e eterno, aquilo que se baseia no único Deus infinito, e no homem, Sua idéia, imagem e semelhança.”

O progresso nos parecia, às vezes, terrivelmente lento, mas ao olhar para trás, constatamos que em certos casos foi surpreendente. Os primeiros passos de minha filha, as frases completas que por fim conseguiu formular e, mais tarde, quando aprendeu a andar de bicicleta, tudo me fazia lembrar que, em certa época e com pesar, eu pensara que se ela ao menos se sentasse sozinha já seria quase o bastante.

Não estávamos orando apenas por sua cura; estávamos, também, nos empenhando para vencer nossos próprios traços negativos de caráter, tal como impaciência, frustração, falso orgulho e assim por diante.

Muitas vezes sentimos uma maravilhosa sensação de luz a brilhar mais intensamente, à medida que orávamos para nos aperceber da irrealidade e impotência de cada uma das pretensões de limitação. Todas as manhãs, nossa filha unia-se à família para estudar pelo menos uma seção da lição-sermão semanal constante do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, que inclui trechos da Bíblia e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria da Sra. Eddy. Todas as noites, ao pôr as crianças na cama, repetíamos juntos a Oração do Senhor e falávamos do grande amor de Deus e Seu mandato de inteireza, inteligência e capacidade outorgado a cada um de Seus filhos. Eu compunha para cada uma das crianças uma pequena canção de regozijo e gratidão a cada esforço, cada expressão de amor e desprendimento, cada conquista testemunhando mais da bondade divina, que tivessem ocorrido durante o dia. Parecia especialmente importante fazer isso em relação à menina, mesmo antes de ela dar algum indício de consciência, além da alegria de participar desses momentos tão cheios de amor, que eram impregnados de muita paz e com freqüência humor, e que nos ajudavam a colocar o dia numa perspectiva correta e mais espiritual. Mesmo nos dias mais negros, quando qualquer sinal de mudança parecia ínfimo, inexistente, ou até regressivo, eu conseguia constatar que alguma luz, algo de bom, podia sempre ser encontrado. Tratava então de ser grata, pois apesar das aparências, Deus era Deus e podia ser visto como tal, como o único poder, a única causa real, a única Vida que existe.

Não eram apenas os problemas mentais e físicos dessa criança que precisavam ser levados em conta. Oramos muito em busca de equilíbrio e tempo para dar também atenção adequada às necessidades de cada membro da família. Todos precisavam sentir-se amados por Deus e pelos demais; precisavam, pouco a pouco, compreender que o empenho exigido pelo problema não podia prejudicá-los nem privá-los do bem. Isso nem sempre era fácil. Apesar de os irmãos serem, em geral, maravilhosamente desprendidos, prestativos e atenciosos com a irmã e, por vezes, resolutamente protetores diante de crianças prepotentes da vizinhança, era-lhes, sem dúvida, difícil enfrentar a tentação de sentirem frustração ou constrangimento. Com tudo isso eles também aprenderam mais sobre o constante cuidado de Deus e Seu amor, sempre superando os desafios de uma forma que nos alegrava muito.

Como família, procuramos compreender melhor o fato divino revelado pela Ciência Cristã, de que o homem, como idéia espiritual de Deus, Sua própria manifestação, reflete total e plenamente cada uma das qualidades divinas, não lhe faltando nada. Estávamos certos de que, à medida que nos voltássemos para Deus em oração, tratando de colocar nossos pensamentos e ações mais alinhados com a disciplina e o amor crísticos, veríamos essas verdades gradativamente se evidenciarem.

Quando nossa filha atingiu a idade de entrar no jardim de infância, as autoridades escolares da cidade recusaram-se a aceitá-la até mesmo numa classe especial. A alegação era de que os testes indicavam que ela não era educável. Após persistente oração e muitas reuniões com diversas autoridades, a menina foi aceita na classe especial; fomos alertados, no entanto, de que talvez a estivéssemos “forçando” e isso poderia prejudicá-la. Disseram-nos que, para sua felicidade, tínhamos de “ajudá-la a aceitar suas limitações”. Não argumentamos, mas no íntimo nos regozijamos com a compreensão de que as limitações não estavam sendo aceitas, mas sendo eliminadas pelo Cristo, a Verdade. E de fato, nossa filha continuou a expressar muita doçura, amor e quase sempre, felicidade.

Alguns anos mais tarde, os desafios para transferi-la para uma classe regular foram quase os mesmos que enfrentamos quando ingressou na classe especial. Novamente fomos alertados por educadores bem intencionados, dizendo que ela seria incapaz de lidar com a “inevitável derrota” que se seguiria.

Aconteceu, porém, que ela completou o curso secundário com boas notas em matérias muito variadas, como álgebra e espanhol. A seguir, freqüentou dois anos de faculdade.

Na escola primária, interessara-se por música. Quando estava ainda na classe especial, tocou um concerto inteiro de piano para jovens músicos, acompanhando a orquestra da escola. No segundo grau, apresentou-se acompanhando outros instrumentistas e também participou individualmente de concursos de música. Essa habilidade musical não foi uma manifestação do que seria chamado um dom natural, inato. Ela teve de esforçar-se muito, começando do início da instrução musical; aprendeu a ler música e teve de estudar longas horas para alcançar o reconhecimento que recebeu.

No decorrer dos anos, oramos fervorosamente em busca de orientação sobre os passos a serem dados, por exemplo, para encontrar as pessoas certas que viessem a exercer influência em sua vida e situações adequadas para seu progresso. Nossas orações foram sempre atendidas, pois fomos levados a encontrar amigos e professores que expressaram muitas qualidades crísticas. Alguns eram Cientistas Cristãos, outros não, mas todos estavam dispostos a ver além das dificuldades e perceber as possibilidades, trabalhando incansavelmente com nossa filha rumo a metas e propósitos elevados.

Hoje ela é independente e vive muito bem em outra cidade. Trabalha num escritório, sustenta-se a si mesma e é membro de uma Igreja de Cristo, Cientista, que a recebeu com amor e a encoraja e ajuda a participar dos cultos e das atividades da igreja.

Pelo que acabei de relatar, pode parecer que a cura está completa. Tanto nós como pessoas que a conhecem, porém, sabemos que ainda há coisas que precisam ser superadas, e para isso ela e nós continuamos a orar diligentemente. O que se verifica hoje em dia, porém, está a anos-luz dos prognósticos que foram feitos em sua infância. Por tudo isso, tanto ela como nós somos imensamente gratos. Conforta-nos saber que a oportunidade de cura nunca é negada a ninguém. Tal oportunidade nunca depende do acaso, da coincidência nem das circunstâncias. Não se limita ao momento da concepção ou à formação no ventre materno, nem tampouco termina após um determinado número de anos de “desenvolvimento”. Não importa qual seja a circunstância humana, nem tampouco o número de anos envolvidos no caso, a cura é sempre uma possibilidade presente, que pode ser conseguida quando nos volvemos à lei de Deus que tem o controle de tudo.

A oração científica é eficaz e traz cura a todas as necessidades humanas. Baseados em nossa experiência, podemos dizer a quem necessite de apoio: “Tenha coragem, ore, ame e persista.”

P.S. Mostrei à minha filha o que havia escrito sobre o caso e pedi que atestasse a exatidão de meu relato. Procurei também certificar-me de que ela sentiria satisfação em ver sua experiência partilhada com outras pessoas, mesmo que anonimamente. Ela, então, enviou-me o bilhete que aparece na página seguinte e pediu-me que o remetesse junto com o relato.


“Durante catorze anos prestei auxílio a crianças que necessitavam de cuidados especiais”

Durante catorze anos trabalhei em programas de assistência a crianças que necessitavam de cuidados especiais e aprendi a amar imensamente esse trabalho. Foi uma verdadeira jornada de amor. Agora que estou na prática pública da Ciência Cristã, também tenho auxiliado indivíduos que requerem “cuidados especiais” e constato com muito mais nitidez o valor insubstituível da Ciência Cristã para o progresso de cada um.

Não é necessário ter uma pessoa na família com um sério problema mental ou físico para nos apercebermos de que o pensamento “convencional” do mundo tenta, a todo instante, colocar obstáculos e limitações em nosso caminho. Em essência o mundo vê crianças, homens e mulheres em termos de limitações, psicológicas e físicas, assim como em termos de vulnerabilidades.

Cristo Jesus via o homem da maneira exatamente contrária, mostrando que ele é criado espiritualmente. Provou, também, que essa perspectiva espiritual do homem é prática, pois substitui a incapacidade pela liberdade, a insanidade pela saúde mental, o medo pelo amor. Hoje em dia o espírito do Cristo pode ser um maravilhoso amigo de todos, inclusive daquelas pessoas que parecem ter problemas físicos ou mentais. Jesus não agrupava em classes ou tipos de moléstias as pessoas que o procuravam em busca de cura. As curas que ele realizava elevavam o homem inteiramente acima do pensamento frágil e mortal, que necessita de constante reabilitação, rumo ao homem nascido não “do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”

A Ciência Cristã baseia seus ensinamentos no realismo espiritual que Cristo Jesus trouxe para o mundo. Também leva avante essa mensagem, ao mostrar como todo indivíduo pode perceber a riqueza e a plenitude do amor de Deus pelo homem, antes mesmo que tenham sido superadas as crenças de limitação e carência que o mundo acalenta. Quer sejamos pais ou professores de uma pessoa com alguma deficiência, quer sejamos nós mesmos inválidos, podemos perceber sinais da verdade plena acerca do ser espiritual do homem, em cada passo de progresso que é alcançado, por mais insignificante que às vezes pareça ser. Isso pode se transformar em fonte de ilimitado regozijo. É isso, e não o problema, que é a substância e a realidade de nossa experiência. Durante os anos em que trabalhei com crianças deficientes, presenciei inúmeros casos em que o progresso, tanto físico como intelectual, superou dramaticamente todos os prognósticos.

Achei de grande valia, também, confiar em que Deus continuaria a atuar na vida de cada um de Seus filhos, como sempre faz. A verdade espiritual e científica é que o homem pertence a Deus, portanto, também é verdade que o crescimento é governado pelo Princípio divino. O homem possui uma identidade totalmente espiritual, capaz e esse fato espiritual continua sempre intacto. A Sra. Eddy explica em Ciência e Saúde: “Eis a declaração enfática de que Deus cria tudo pela Mente, não pela matéria — que a planta cresce, não por causa da semente ou da terra, mas porque o crescimento é o mandato eterno da Mente.” Essa afirmação tem me fortalecido muito, pois tento ser mais do que uma mera “auxiliar” no crescimento de outra pessoa. A grande alegria provém de dar testemunho do que Deus já está fazendo na vida de cada um.


“Problemas relacionados com a escola foram solucionados passo a passo”

Um de nossos filhos é considerado excepcional. Com freqüência oro para ter um senso de aventura espiritual com relação a esse desafio e assim consigo dissolver a carga de medo e incerteza que tenta implantar em meu pensamento. O desenrolar natural e harmonioso dos fatos, em muitas ocasiões, comprova que realmente tal aventura vem sendo divinamente elevada.

Uma das grandes lições que aprendi e pela qual sinto muita gratidão, tem a ver com a verdade sobre idéias espirituais. A Ciência Cristã nos revela que o homem, a natureza espiritual de cada um de nós, é o filho, a idéia da única Mente, Deus. Cada idéia é, na verdade, um todo completo. Quando essa idéia desponta na consciência, surge com todos os detalhes necessários a seu desenvolvimento e realização. Esses detalhes são trazidos à luz, em nossa experiência humana, de forma gradativa e no momento correto de nosso crescimento.

Gosto de comparar a uma semente a idéia espiritual que desponta na consciência: tudo o que a nova plantinha necessita já está contido na semente, mesmo que a princípio não se vejam as folhas e os frutos. Temos confiança em que o ímpeto que governa o crescimento trará tudo à luz. A compreensão de que cada filho amado aparece em nossa vida equipado exatamente com as qualidades e capacidades de que necessita para cumprir nos mínimos detalhes o plano do Pai, tem sido para mim uma convicção reconfortante, fortalecedora e cheia de regozijo. Essa compreensão tem me trazido esperança, o que me permite permanecer calma mesmo que certas respostas humanas não sejam imediatamente visíveis. Tenho, dessa forma, aprendido a reconhecer que o progresso é impelido por Deus e não gerado por força humana.

Em inúmeras ocasiões temos comprovado a verdade desse conceito. Problemas relacionados com a escola foram solucionados passo a passo, sem necessidade de nos envolvermos em buscas desesperadas ou iniciativas equivocadas. Certa vez, quando mudamos para outra cidade, ficamos sabendo que estava em construção uma escola que teria um programa piloto para alunos excepcionais. Essa escola atendeu de forma completa e enriquecedora às necessidades de nossa família naquele momento. Por ocasião de outra mudança, fiz contato com as autoridades educacionais da cidade para saber que tipo de programa tinham para alunos excepcionais. Fiquei sabendo que estavam esperando por apenas mais um aluno, para poderem abrir uma classe especial numa das escolas locais, caso contrário, as aulas seriam ministradas numa escola de outra cidade. Com nossa chegada, foi possível atender de maneira adequada às necessidades de muitas outras crianças, com menos custo e em dependências muito mais adequadas.

A expectativa do bem vai muito além desse tipo de manifestação prática de atendimento das necessidades humanas. É, na verdade, um impulso espiritual que conduz à cura de forma muito mais profunda. Por sua própria natureza, a expectativa refuta os limites mortais. Mantém o pensamento aberto para o progresso. Vê o progresso como uma condição natural, que não provoca surpresa e é aceita com naturalidade. Em nosso caso, temos constatado que nosso parente tem dado passos inequívocos de progresso no que diz respeito à coordenação motora, à fala, que é mais clara, e à inteligência, que se manifesta de maneira mais completa. A beleza dessa experiência está em compreender que, não apenas a neblina mortal está gradativamente se dissipando e permitindo-nos uma visão mais clara, mas também os ventos divinos que estão dissipando essa neblina são seguros, contínuos e cheios de amor. Esses ventos trarão “o fim que desejais”, ou seja, o progresso contínuo, prático e o crescimento espiritual.


Sou muito grata pelo que aprendi na Ciência Cristã, que tem sido uma maravilhosa inspiração tanto para mim, como para minha família. Também desejo expressar gratidão pelo progresso espiritual que fiz até agora e continuo a fazer. Minha família teve um papel muito importante ao auxiliar-me a progredir, não apenas humanamente, mas também sob o ponto de vista espiritual. A Sra. Eddy diz em Ciência e Saúde: “O progresso nasce da experiência.” Essa afirmação foi sempre uma de minhas prediletas e continua significando muito para mim, até hoje. Sou também grata por ser membro ativo de uma igreja filial e d’A Igreja Mãe.

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