No Manual De A Igreja Mãe, a Sra. Eddy nos diz: “ ‘Glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus’ (S. Paulo)Conforme a versão King James. Testemunhar da cura dos doentes é de grande importância. Mais do que uma simples enumeração de bênçãos, escala o pináculo do louvor e ilustra a demonstração do Cristo, que ‘sara todas as tuas enfermidades’ (Salmos 103:3)” (Art. 8°, § 24).
Este é meu primeiro testemunho escrito e é também meu primeiro testemunho dado numa quarta-feira à noite na igreja. Sendo como Moisés, que era “pesado de língua”, eu nunca tinha coragem de falar. Mas nesse dia abençoado, a gratidão derrubou as barreiras.
Antes desta cura, eu havia passado vários dias ou semanas particularmente desagradáveis. Num desses dias, senti um incômodo no olho, como se houvesse alguma coisa dentro dele. Eu tinha tantas obrigações a cumprir, que achei que não tinha tempo para orar na Ciência ou para telefonar para um praticista. Que tolice!
Achando que estava escolhendo o caminho mais fácil, fui a um oculista para, pensava eu, retirar algo do olho. Em vez disso, o médico disse que eu tinha um quisto no olho. Deu-me instruções sobre como tratá-lo com medicamentos e mandou que eu voltasse em quatro dias. Se não houvesse melhora, ele me encaminharia a um cirurgião.
Imediatamente voltei à Sala de Leitura da Ciência Cristã onde eu estava quando tivera a “genial idéia” de ir ao oculista. Estava claro que a oração era realmente a única solução e desta vez eu pretendia estar repleta somente da verdade.
Comecei a orar de um modo bem simples. Primeiro pensei sobre o fato de Deus ser a Mente que tudo vê e depois procurei pensar sobre o que Ele estava vendo. Ponderei o fato de que a visão, sendo puramente espiritual, não é da matéria, não está na matéria nem é sujeita às leis da matéria. Lembrei-me de Jesus que curara o cego, dizendo simplesmente: “Recupera a tua vista; a tua fé te salvou” (Lucas 18:42). Era esse o caminho que eu devia seguir.
Enquanto orava, pensei: “O que é um quisto senão uma irritante manifestação de desarmonia?”
Meus pensamentos volveram-se à semana anterior. Parecia que eu havia estado bastante irritada. A justificação própria certamente havia me dominado. Mas agora eu procurava me concentrar no bem, na realidade. Busquei a mansidão e a encontrei. Paciência, disse eu, e gentileza, propus a mim mesma. Sabia tantas outras verdades sobre a criação de Deus, e a veracidade do homem como sua imagem. O medo desapareceu. Senti-me em paz.
Logo depois, porém, tenho vergonha de dizer, prestei atenção a outra sugestão do erro. “Você podia muito bem ir à farmácia e comprar o colírio, só por precaução.” Levantei-me e migrei para a porta ao lado, na terra do colírio. Mas de repente me veio o pensamento: “Você esteve declarando a verdade e o medo se dissipou e a dureza de seu pensamento se foi. Então, por que não aceitar a cura?”
Pisquei e não havia absolutamente nada estranho no olho. Nenhum quisto, nenhum ponto duro, nenhuma irritação. O quisto havia desaparecido. À noite, já que era quarta-feira, senti-me impelida a ir à igreja e dar testemunho dessa cura.
Se eu incluísse todos os motivos que tenho para ser grata, seria certamente uma longa lista. Mas acreditem-me, sou humildemente grata a Deus pela Ciência Cristã. Não existem palavras para dizer o que ela significa para mim. Muito obrigada, querido Pai das luzes.
Cranbury, Nova Jersey, E.U.A.
 
    
