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Revolução contra a carência

Da edição de setembro de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Algumas Pessoas Têm falta de comida, outras de trabalho; outras, ainda, estão preocupadas com a falta de saúde.

Contudo, entre muitos pensadores espirituais, hoje, está ocorrendo uma revolução contra esse senso de carência e é uma revolução na maneira como eles vêem a realidade. É uma guinada no pensamento, pela qual Deus está sendo reconhecido como a Fonte do bem ilimitado ao passo que a visão material, limitada, está sendo percebida como contrafação da realidade.

A Bíblia nos conta de muitas pessoas que alcançaram esse ponto decisivo: o ponto em que um senso finito das coisas cede a um reconhecimento espiritual da totalidade e cuidado de Deus. Por exemplo, os filhos de Israel encontraram maná para comer, no deserto, Elias supriu a viúva com abundância de óleo e farinha, Cristo Jesus alimentou multidões. Ver Êxodo 16, 1 Reis 17, Mateus 14.

Cada uma dessas passagens mostra a atuação da lei poderosa de Deus, o bem, na qual todas as necessidades são supridas, devido ao relacionamento do homem com seu Criador. Como lemos em Malaquias: “... provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Malaquias 3:10.

O fato é que o bem está à disposição de cada um e de todos, agora mesmo. Mas temos de entender essa verdade e demonstrá-la. Como? De certa forma, temos de fazer uma revolução em nosso pensamento, assumindo a posição radical de nos rebelar contra a crença de que somos mortais em luta para conseguir algo, e cedendo mentalmente à verdade eterna de que somos, em realidade, imortais, o reflexo de Deus, com abundância ilimitada.

Certa vez, fiquei desempregado mais de um ano e meio. Parecia que era em vão todo o esforço que eu fazia para conseguir emprego. As portas se abriam apenas para se fechar com força no último minuto. Desesperado, passei uma noite inteira em oração, tentando com afinco ouvir o que Deus tinha para me dizer. (Dei-me conta de que todas as minhas orações, até aquele momento, tinham sido unilaterais, isto é, eu contava a Deus como as coisas estavam ruins e pedia-Lhe para vir, por favor, me ajudar.)

Meu trabalho era expressar a individualidade espiritual que me fora dada por Deus.

Na manhã seguinte, abri minha Bíblia ao acaso, novamente com o desejo de ouvir o que Deus tinha para me dizer e vi esta passagem de Isaías: “Não vos lembreis das cousas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço cousa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.” Isaías 43:18, 19.

Ponderando sobre o que isso poderia significar para mim, descobri que eu estivera remoendo fracassos passados e havia permitido que essa negatividade ocupasse meu pensamento. Obviamente, eu tinha de mudar minha maneira de pensar e ter a expectativa do bem. Isso não significava passividade de minha parte. Eu tinha trabalho mental a fazer!

Orei, declarando que eu nunca fora um mortal limitado e falível, mas sim, sempre fora uma idéia espiritual cuja felicidade é sustentada, não pelo sucesso material, pelo trabalho ou dinheiro, mas sim por Deus. Afirmei que meu progresso é medido, não por coisas materiais, mas por quanto meu pensamento está próximo dEle. Naquele momento e sempre, eu estava empregado por Deus para servi-Lo e ajudar o meu próximo.

Eu sabia que minha vida é espiritual, não material e, como tal, meu negócio verdadeiro estava no campo das idéias, era o trabalho de ouvir a Deus, a Mente, para receber as idéias corretas, úteis, e depois partilhá-las com outras pessoas. Sabia que esse tipo de negócio não necessitava de escritório nem de título humano. Meu trabalho era expressar a individualidade espiritual que me fora dada por Deus. Compreendi que meu rendimento não era medido em dinheiro, mas pelo fluxo contínuo de idéias corretas, que nos vêm da fonte inexaurível: a Mente divina, o Espírito.

O resultado dessa mudança de pensamento foi uma guinada em minha carreira. Acabei abrindo meu próprio negócio, que continua a prosperar. Além disso, fui eleito Primeiro Leitor na igreja filial onde sou membro, para terminar um mandato recém-iniciado.

A crença mundial em carência e limitação está pronta para uma mudança e esta virá à medida que as pessoas se recusarem a aceitar essa crença em sua própria vida. O importante é que a lei do bem abundante de Deus não é arbitrária; não funciona ao acaso. Não beneficia um e prejudica o outro, mas está constantemente à disposição, para ser reconhecida e demonstrada por todos.

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