Um Praticista Disse certa vez que a Ciência Cristã é um campo de provas para uma pessoa realista. Espero estar correspondendo a isso, atualmente, ainda que de maneira modesta.
Como a maioria dos Cientistas Cristãos, tivera muitas curas: de dor de dentes, torção do tornozelo, de problemas de relacionamento, do hábito de fumar, da necessidade de usar óculos e de renda insuficiente. Mas uma cura que eu ainda não tivera fora a de um problema mental. Eu recebera esse diagnóstico quando estava no exército e posteriormente havia tentado me suicidar.
Foi alguns anos depois disso que eu conheci a Ciência Cristã. As curas que tive subseqüentemente foram maravilhosas, é claro, mas eu ainda estava mentalmente atribulado. Por fim, após uma desavença, fiquei deprimido, deixei a Ciência Cristã e fui a um hospital de veteranos do exército, onde me declararam totalmente incapacitado.
Quando me deram alta, voltei para minha cidade natal, fui internado num sanatório e tentei novamente o suicídio. Nesse ponto, chamaram um praticista da Ciência Cristã e ele concordou em orar para mim. Apesar da maravilhosa cura dos ferimentos que eu mesmo me infligira nessa tentativa, ainda assim eu perdera o interesse pela vida.
Sim, eu havia sido Cientista Cristão o tempo suficiente para ver o poder curativo de Deus. E sabia que a Ciência Cristã curava. Mas eu estava tão cansado de lutar contra a angústia mental, que simplesmente não ligava mais para a vida.
Em 1987, finalmente escrevi a um praticista sobre todos os meus problemas e recebi mais ajuda em oração.
Após diversos acontecimentos ruins, tomei de uma vez só a quantidade de medicamento receitada para um mês, comprimidos que me haviam sido dados anteriormente no hospital, para a psicose. Não contei para ninguém e fui dormir. Se eu não conhecesse a Ciência Cristã e se o praticista não estivesse orando por mim, acredito que hoje eu não estaria aqui. Mas despertei três horas depois de tomar os comprimidos e fiquei acordado o resto da noite.
Tenho pensado sobre isso durante estes anos e acredito que a oração teve o efeito de expor o erro em meu pensamento, de modo que pudesse ser destruído pela compreensão da Verdade divina. Eu estava tão magoado com aquele pensar distorcido e enganoso, que talvez somente algo assim dramático pudesse me despertar para a verdade de minha identidade espiritual. Nesse momento eu soube que Deus me amava e fiquei muito grato. Foi o ponto crucial, bastante para mim. Abandonei o ressentimento que eu vinha nutrindo e que vinha me matando, e segui em frente. Esse ressentimento precisava ser destruído.
Minha vida passou a ser de gratidão. Eu estava cheio de alegria. Queria manter meu pensamento no nível de inspiração que ficara evidente no momento da cura. Por isso comecei a glorificar a Deus, volvendo todos os meus pensamentos para Ele. Finalmente compreendi que Deus é o Princípio divino e o único poder. Comecei a pôr em prática a admoestação de Ciência e Saúde: “Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que elas se concretizem na tua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (p. 261). Também comecei a viver de acordo com este conselho: “Monta guarda à porta do pensamento. Admitindo somente aquelas conclusões cujos resultados desejas ver concretizados no corpo, tu te governas harmoniosamente” (p. 392).
Minha vida se tornou bem-sucedida e feliz. Voltei a estudar e comecei a tirar notas altas pela primeira vez. Depois comecei a trabalhar e a me sustentar, dispensando para sempre toda assistência institucional. Voltei a ser membro de uma igreja filial da Ciência Cristã. Posteriormente, fui eleito Primeiro Leitor e servi por três anos. Também servi de muitos outros modos.
Sou muito grato à Sra. Eddy por sua compreensão do que Jesus estava fazendo quando curava os doentes e ressuscitava os mortos. Ciência e Saúde contém as regras através das quais essas curas podem ser repetidas. O Consolador chegou.
San Diego, Califórnia, E.U.A.
 
    
