Ao Voltar Do serviço militar...

Ao Voltar Do serviço militar na Guerra da Coréia, recebi um atestado de boa saúde no exame físico de desligamento do Exército. Algumas semanas depois, tive de trocar um pneu do carro, em uma estrada de pouco movimento, no deserto. Foi uma tarefa fisicamente difícil, que resultou no surgimento de sintomas de hérnia. Como esse problema se fazia sentir cada vez mais, intensifiquei meu estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde, e minhas orações levaram-me a uma compreensão mais profunda da bondade do Amor que é Deus, e do Seu contínuo apoio. A cura ocorreu durante um culto dominical. O tema da Lição Bíblica (delineada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã) era "A Eucaristia". Ao final da leitura, a congregação é convidada a ajoelhar-se, em oração. Ao atender a esse convite, tive uma clara consciência do amor de Deus ao meu redor; percebi naquele momento que nenhuma tensão física poderia diminuir ou romper Sua semelhança espiritual. Os sintomas desapareceram imediatamente e não voltaram nos quarenta anos que se passaram desde aquele domingo. Exames médicos exigidos para emprego e licença de piloto particular não revelaram nenhum sinal de hérnia, e minhas atividades nunca foram prejudicadas.

Há alguns anos, notei que estava perdendo rapidamente a capacidade de mover um braço, na altura do ombro. Qualquer tentativa de movimento era dolorosa, e a parte superior do braço não respondia aos movimentos musculares normais. O simples ato de vestir uma camisa ou um paletó era difícil e penoso. A princípio pensei que havia, de algum modo, deslocado ou machucado o ombro e que a dor iria "embora" em um ou dois dias. Mas ela não foi. Percebi, então, que precisava buscar uma compreensão melhor do homem como reflexo espiritual de Deus e saber quem realmente governa e controla o homem. A seguinte afirmação de Ciência e Saúde me chamou a atenção: "Cabe ao sentido espiritual governar o homem" (p. 206). Algumas páginas adiante, essas palavras são iluminadas pela explicação: "O sentido espiritual é uma capacidade consciente e constante de compreender Deus" (p. 209). Senti-me bastante encorajado ao perceber que eu tinha a capacidade de compreender a Deus e que isso governava minha experiência.

Embora eu tivesse me acalmado em relação à situação, o braço não mostrou de imediato nenhuma mudança. Pedi a uma praticista da Ciência Cristã que me desse tratamento por meio da oração. Numa troca de idéias, a praticista destacou que não há restrição ao bem, e que não deveríamos procurar uma razão para o problema, pois ele nada mais é que uma mentira, uma inverdade sobre Deus e o homem criado por Ele. Afirmou-me que eu podia expressar a plenitude do Cristo em todos os sentidos, inclusive com o movimento normal do braço. Rapidamente percebi que essa é a verdade sobre o homem à imagem de Deus, e que o estado material não tinha nenhum direito nem ligação comigo. Em um ou dois dias a dor cessou e o movimento do braço voltou ao normal. Depois disso retomei todas as minhas atividades costumeiras, inclusive jardinagem e jogo de golfe.