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Morte: amiga ou inimiga?

Da edição de novembro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Hoje Em Dia, com alguma frequência, os meios de comunicação fazem reportagens sobre suicídios. Quer sejam casos de "suicídio assistido", quer sejam o resultado de alguma situação infeliz, os indivíduos envolvidos certamente acreditavam que a morte era a única solução. Entretanto, há um caminho diferente; um caminho que nos foi indicado por Cristo Jesus.

"A Bíblia chama a morte de inimiga, e Jesus venceu a morte e a sepultura, em vez de ceder a elas", diz Ciência e Saúde. E prossegue: "Para ele, portanto, a morte não era o limiar que lhe era preciso atravessar para entrar na glória viva." Ciência e Saúde, P.39.

Considerando esses ensinamentos, quando falharem a vontade humana, os remédios ou qualquer outro método material, como poderia a morte ser um caminho válido para escapar às tribulações? Propagar que a morte seja o remédio para a doença, um fim para a dor, ou uma intimidação que evita o crime, equivale a cultivar o insidioso conceito de que a morte seja a "solução final" para todos e para tudo aquilo que apresente dificuldades ou que ameace se tornar um problema.

A Ciência Cristã ajuda a humanidade a conhecer a Deus como Verdade, Amor e Vida divina, imutavelmente amoroso, a única origem do verdadeiro ser. A partir desse ponto de vista, a Vida nunca pode ser definida como um período limitado de tempo pelo qual "devemos passar" e que será, afinal, seguido pela morte. Também não quer dizer que devamos vivê-la passivamente, como se estivéssemos olhando as vitrinas de um fantasioso magazine de paixões, indulgências ou especulações, todas perecíveis. A Vida merece ser apreciada sob o prisma da infinidade. Por ser eterna e indestrutível, deve ser vivida com utilidade e propósito.

Um dicionário define mortalidade como "tendo de morrer um dia", enquanto imortalidade é "ausência de morte; viver ou durar para sempre". Essas duas coisas são claramente opostas. Todos concordaremos que é impossível caminhar para o norte e para o sul ao mesmo tempo. Assim, como poderia a imortalidade ser uma infindável fileira de mortalidades?

A Vida e a morte são absolutamente opostas. Será que poderíamos, de sã consciência, ser tentados a usar a morte como catapulta para a saúde e o céu? Não é lógico deduzir, também, que aceitar a morte como solução adequada para um indivíduo, enfraqueceria nossos esforços contra ela, em outros casos?

Pessoas bem intencionadas disseram a uma menininha, que perdera toda a família num terrível acidente, que Deus havia levado "para o céu" sua querida mãezinha, seu pai e a irmãzinha, dando-lhe inconscientemente a idéia de que ela própria havia sido deixada para trás por não merecer ir para o céu. Depois disso, quem poderia tirar-lhe da cabeça a dolorosa esperança de morrer cedo, imaginando ser essa a única maneira de reencontrar seus entes queridos num lugar tão maravilhoso?

Ela continuou tendo um interesse mórbido pela morte. Quando adulta, começou a acumular sobras de medicamentos, para o que ela achava que poderia ser um "coquetel suicida". Foi aí que ela conheceu a Ciência Cristã. Logo no início de seu estudo, começou a perceber que a morte não é um caminho para o céu, e que não deveria ser considerada como tal.

Se pairar no pensamento alguma sombra de dúvida quanto à vontade de Deus para que nós vivamos, a Bíblia oferece numerosos relatos que ilustram claramente como a lei de Deus vence a morte. O filho da mulher sunamita, Ver 2 Reis 4:18-37. a filha do principal da sinagoga Ver Marcos 5:22-24, 35-43. e o filho da viúva Ver Lucas 7:11-15. foram todos devolvidos à vida.

A humanidade aprende com absoluta convicção, individual e gradativamente, por meio de devota oração e consagrado estudo espiritual, o que constitui o ser e a identidade real e imortal do homem e assim demonstra as qualidades dadas por Deus, ou seja, a esperança, a paciência e a coragem, todas tão necessárias ao progresso.

Uma tarde, a mulher de quem estávamos falando, estava sofrendo com sintomas de uma infecção respiratória, e sentiu-se incapaz de continuar respirando. Mas uma pergunta prendeu sua atenção: "O que acha que vai acontecer se você morrer?" A resposta foi igualmente rápida e silenciosa: "Ora, só vou descobrir que, na verdade, não morri!" Imediatamente conseguiu respirar e nunca mais teve essa dificuldade.

Ela captara um vislumbre da verdade de que a morte é incapaz de trazer-nos algum bem ou de dar-nos uma carona para a liberdade. Sem nenhum receio, a mulher descartou sua coleção suicida de drogas e nunca mais desejou morrer. Começou ansiosamente a antecipar e a vivenciar a sempre doce aventura de uma vida feliz e harmoniosa.

Podemos regozijar-nos na proclamação alegre e cheia de liberdade do Salmista: "Não morrerei, antes viverei; e contarei as obras do Senhor." Salmos 118:17. Nós podemos, agora mesmo, aprender a viver no caminho que leva, gradual mas seguramente, a uma reverência profunda e amorosa por Deus, e a vivenciar mais o bem celestial aqui mesmo, na terra.

Solução da atividade da página 45 1G; 2E; 3D; 4F; 5H; 6j; 7M; 8B; 9K; 10C; 11I; 12A; 13L.

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