Hoje Em Dia, com alguma frequência, os meios de comunicação fazem reportagens sobre suicídios. Quer sejam casos de "suicídio assistido", quer sejam o resultado de alguma situação infeliz, os indivíduos envolvidos certamente acreditavam que a morte era a única solução. Entretanto, há um caminho diferente; um caminho que nos foi indicado por Cristo Jesus.
"A Bíblia chama a morte de inimiga, e Jesus venceu a morte e a sepultura, em vez de ceder a elas", diz Ciência e Saúde. E prossegue: "Para ele, portanto, a morte não era o limiar que lhe era preciso atravessar para entrar na glória viva." Ciência e Saúde, P.39.
Considerando esses ensinamentos, quando falharem a vontade humana, os remédios ou qualquer outro método material, como poderia a morte ser um caminho válido para escapar às tribulações? Propagar que a morte seja o remédio para a doença, um fim para a dor, ou uma intimidação que evita o crime, equivale a cultivar o insidioso conceito de que a morte seja a "solução final" para todos e para tudo aquilo que apresente dificuldades ou que ameace se tornar um problema.
A Ciência Cristã ajuda a humanidade a conhecer a Deus como Verdade, Amor e Vida divina, imutavelmente amoroso, a única origem do verdadeiro ser. A partir desse ponto de vista, a Vida nunca pode ser definida como um período limitado de tempo pelo qual "devemos passar" e que será, afinal, seguido pela morte. Também não quer dizer que devamos vivê-la passivamente, como se estivéssemos olhando as vitrinas de um fantasioso magazine de paixões, indulgências ou especulações, todas perecíveis. A Vida merece ser apreciada sob o prisma da infinidade. Por ser eterna e indestrutível, deve ser vivida com utilidade e propósito.
Um dicionário define mortalidade como "tendo de morrer um dia", enquanto imortalidade é "ausência de morte; viver ou durar para sempre". Essas duas coisas são claramente opostas. Todos concordaremos que é impossível caminhar para o norte e para o sul ao mesmo tempo. Assim, como poderia a imortalidade ser uma infindável fileira de mortalidades?
A Vida e a morte são absolutamente opostas. Será que poderíamos, de sã consciência, ser tentados a usar a morte como catapulta para a saúde e o céu? Não é lógico deduzir, também, que aceitar a morte como solução adequada para um indivíduo, enfraqueceria nossos esforços contra ela, em outros casos?
Pessoas bem intencionadas disseram a uma menininha, que perdera toda a família num terrível acidente, que Deus havia levado "para o céu" sua querida mãezinha, seu pai e a irmãzinha, dando-lhe inconscientemente a idéia de que ela própria havia sido deixada para trás por não merecer ir para o céu. Depois disso, quem poderia tirar-lhe da cabeça a dolorosa esperança de morrer cedo, imaginando ser essa a única maneira de reencontrar seus entes queridos num lugar tão maravilhoso?
Ela continuou tendo um interesse mórbido pela morte. Quando adulta, começou a acumular sobras de medicamentos, para o que ela achava que poderia ser um "coquetel suicida". Foi aí que ela conheceu a Ciência Cristã. Logo no início de seu estudo, começou a perceber que a morte não é um caminho para o céu, e que não deveria ser considerada como tal.
Se pairar no pensamento alguma sombra de dúvida quanto à vontade de Deus para que nós vivamos, a Bíblia oferece numerosos relatos que ilustram claramente como a lei de Deus vence a morte. O filho da mulher sunamita, Ver 2 Reis 4:18-37. a filha do principal da sinagoga Ver Marcos 5:22-24, 35-43. e o filho da viúva Ver Lucas 7:11-15. foram todos devolvidos à vida.
A humanidade aprende com absoluta convicção, individual e gradativamente, por meio de devota oração e consagrado estudo espiritual, o que constitui o ser e a identidade real e imortal do homem e assim demonstra as qualidades dadas por Deus, ou seja, a esperança, a paciência e a coragem, todas tão necessárias ao progresso.
Uma tarde, a mulher de quem estávamos falando, estava sofrendo com sintomas de uma infecção respiratória, e sentiu-se incapaz de continuar respirando. Mas uma pergunta prendeu sua atenção: "O que acha que vai acontecer se você morrer?" A resposta foi igualmente rápida e silenciosa: "Ora, só vou descobrir que, na verdade, não morri!" Imediatamente conseguiu respirar e nunca mais teve essa dificuldade.
Ela captara um vislumbre da verdade de que a morte é incapaz de trazer-nos algum bem ou de dar-nos uma carona para a liberdade. Sem nenhum receio, a mulher descartou sua coleção suicida de drogas e nunca mais desejou morrer. Começou ansiosamente a antecipar e a vivenciar a sempre doce aventura de uma vida feliz e harmoniosa.
Podemos regozijar-nos na proclamação alegre e cheia de liberdade do Salmista: "Não morrerei, antes viverei; e contarei as obras do Senhor." Salmos 118:17. Nós podemos, agora mesmo, aprender a viver no caminho que leva, gradual mas seguramente, a uma reverência profunda e amorosa por Deus, e a vivenciar mais o bem celestial aqui mesmo, na terra.
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