A matéria não passa de um estado subjetivo da mente mortal. A matéria não tem, em nossos sonhos diurnos, mais substância e realidade do que em nossos sonhos noturnos. Toda a experiência vivida pelos mortais consiste do sonho adâmico de que exista mente na matéria, sonho esse que é mortal e condenado por Deus, e não é o fato espiritual do ser. Quando essa classificação científica for compreendida, teremos uma Mente única, um Deus único, e obedeceremos ao mandamento "Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Se, há dezenove séculos, Cristo ensinou seus seguidores a curar os doentes, hoje ele está lhes ensinando a mesma lição celestial. Cristo "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre". "Deus é Amor", o Princípio divino sempre-atuante (ou Pessoa, se assim preferires), cujo ser não é corpóreo nem finito. Não é só de ouvir que tomamos conhecimento dessa Pessoa, apesar de podermos às vezes dizer como Jó: "Mas agora os meus olhos [o sentido espiritual] te vêem."
Deus é um e único porque Deus é Tudo. Portanto, só pode haver um único Deus, um único Cristo. Individualmente, não passamos de partículas em Seu universo, as imagens reflexas dessa divina Vida, Verdade e Amor, no qual "vivemos, e nos movemos, e existimos". Não se deve zombar da metafísica divina; ela é a Verdade conosco, Deus "manifestado na carne", não somente por milagre ou por parábola, mas por meio de provas; é a natureza divina de Deus, que não pertence a uma dispensação agora terminada, mas está sempre presente, expulsando os males, curando os doentes e ressuscitando os mortos — ressuscitando indivíduos enterrados acima do solo, no sentido material.
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