Num filme para crianças muito conhecido, duas enguias, de aparência um tanto quanto sinistra, nadam em volta de uma pequena sereia que parece muito zangada, tentando convencê-la a visitar a Bruxa do Mar que, segundo elas, poderia ajudá-la. Quando a pequena sereia, num primeiro momento recusa a idéia, uma das enguias diz: “Foi só uma sugestão.” As enguias não a forçam a segui-las; elas somente sugerem que ela deveria fazer isso. Logo, porém, vemos a sereia nadando ao lado das enguias, indo ao encontro da Bruxa do Mar. E, embora o bem acabe triunfando no final, o que a sereia consegue da Bruxa do Mar dificilmente poderia ser chamado de ajuda!
Muitas vezes, faço referência à frase da enguia, “Foi só uma sugestão”, quando converso com meus filhos sobre a capacidade que eles têm de resistir à doença ou ao desejo de fazer algo que não esteja de acordo com sua natureza inocente, pura e desprendida. Essa idéia tem sido útil para a mãe deles também!
Certo dia, eu estava tentada a acreditar que meus filhos não conseguiam deixar de se sentir magoados e insatisfeitos, e que eu era incapaz de lidar com a situação. Conversar com eles, até mesmo suborná-los ou ameaçá-los, não funcionava. Eu já estava aborrecida, e então volvi-me a Deus em desespero. Veio-me o pensamento de que os filhos da Mente divina são obedientes à Mente que os cria. Esse pensamento baseia-se numa frase de Ciência e Saúde, que diz: “O universo está cheio de idéias espirituais, que Deus desenvolve, e elas obedecem à Mente que as cria” (p. 295).
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