Meu pai era pastor e fui educado em uma família cristã, mas freqüentemente me sentia longe da perfeição, tanto em hábitos quanto em ações. Deus me parecia muito distante. O estudo de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que traz a explicação de Mary Baker Eddy sobre a natureza verdadeira de Deus e de Sua criação, me apresentou uma concepção totalmente nova sobre mim e sobre meu próximo. Com isso, minha vida adquiriu novo objetivo e direção. Essa jornada espiritual teve início há cerca de vinte e cinco anos, quando conheci a pessoa que se tornaria minha esposa, uma Cientista Cristã dedicada.
Há cerca de dez anos, sempre que eu fazia algum esforço físico demorado, ficava sentindo dores intermitentes no peito. Quando percebi que precisava de ajuda espiritual, entrei em contato com um praticista da Christian Science. Oramos juntos durante uns seis meses. Ele sempre dirigia meus pensamentos para as verdades apresentadas na Lição Bíblica Semanal (que encontramos no Livrete Trimestral da Christian Science) e me ajudava a não me encarar como uma pessoa mortal e material. Como meu pai havia falecido com problemas cardíacos quando tinha mais ou menos minha idade, o receio era de que a história se repetisse. Eu estava aprendendo que não precisava aceitar esse falso veredicto. Embora não houvesse uma melhora perceptível no estado de meu coração, durante esse período ganhei muito ao compreender minha existência verdadeira como filho perfeito de Deus.
Certo dia, alguns amigos me convidaram para andar de barco num rio de curso irregular. Nosso capitão calculou mal a profundidade da água, encalhamos num banco de areia e o barco virou. Um dos tripulantes, que era policial, me acompanhou para verificarmos o curso do rio correnteza abaixo e nos prepararmos para a subida da maré. No caminho, encontramos um grande cabo de âncora na praia. Quando começamos a arrastá-lo para o leito do rio, comecei a sentir muito cansaço. Deixei cair a corda que estava puxando e, alguns segundos depois, caí inconsciente. Não me lembro sequer da pancada no chão.
Meu companheiro pediu ajuda e procurou me reanimar, utilizando todas as técnicas que havia aprendido em seu treinamento na polícia, mas nada conseguiu. Depois de aproximadamente dez minutos, durante os quais seus esforços não conseguiram produzir sinais perceptíveis de pulsação ou respiração, ele aparentemente ficou nervoso e gritou para que eu não morresse e estragasse seu único dia de folga! Não me lembro de ter ouvido sua voz. Creio que foi a intensidade de seu pedido, não o volume de sua voz, o que atingiu minha consciência. Em poucos instantes comecei a me reanimar. Chegou um helicóptero que me levou para o hospital.
Quando cheguei ao pronto-socorro estava totalmente consciente e os médicos começaram a me interrogar, não acreditando que eu estivera sem respiração ou pulsação durante dez minutos, sem que isso tivesse provocado danos ao cérebro. Mesmo constatando que eu podia responder todas as suas perguntas e não sentia nenhuma dor ou desconforto, eles ainda acreditavam que havia grande probabilidade de eu morrer a qualquer momento. Concordei em ficar descansando no hospital, em observação, ligado a um aparelho de electrocardiograma que lhes transmitia minhas informações através de um monitor, mas sem tomar remédios. Eles telefonaram para minha esposa que, imediatamente, começou a orar e telefonou para o praticista com quem eu havia tido contato, pedindo-lhe que orasse para o caso. Ela também telefonou para uma amiga da igreja, que se ofereceu para levá-la ao hospital, que ficava numa área que ela não conhecia e um pouco distante. Quando elas chegaram, trazendo minha Bíblia e meu Ciência e Saúde, eu estava muito bem, conversando com a enfermeira de plantão e com um dos médicos.
Aconteceu outra coisa interessante. Q aparelho ao qual eu estava ligado não havia registrado qualquer anormalidade. Então, um dos estagiários quis saber quando e onde especificamente eu havia começado a sentir as dores no peito. Quando comecei a falar, o sinal emitido pelo aparelho de eletrocardiograma começou a se movimentar desordenadamente. Soou o alarme na sala das enfermeiras e elas vieram correndo verificar qual era o problema. Minha esposa, sabendo que nosso corpo funciona de acordo com nossos pensamentos, começou a rir. Eu também! Instantaneamente o sinal do monitor voltou ao normal! O médico admitiu que jamais havia presenciado uma resposta tão imediata do corpo de alguém a uma narrativa de sintomas passados, e que ele teria de examinar o assunto.
Embora os sintomas do estresse não tenham desaparecido de imediato, posso dizer sinceramente que, daquele dia em diante, eles deixaram de me amedrontar. Continuei a orar com um praticista para compreender que eu não poderia ser nada menos do que filho perfeito de Deus e reconhecer que todas as minhas funções precisavam refletir essa perfeição. Sempre que eu sentia um sintoma do estresse, eu conscientemente desviava minha atenção dele e reconhecia que eu era simplesmente a idéia de Deus, sem qualquer elemento de materialidade. Agora, quase dez anos depois, posso suportar horas de trabalho fatigante, mesmo com o calor do Estado do Texas, sem dor ou qualquer sensação que me atemorize.
Essa experiência me provou que tudo o que aprendi com meu estudo da Christian Science é verdadeiro e pode ser colocado em prática. Tive muitas outras curas, inclusive de cálculo renal, dor de dentes e dos efeitos de uma queda sobre o ombro. Também constatei o fortalecimento dos laços familiares, bem como maior tranqüilidade e maior abundância na carreira profissional e no suprimento financeiro. A Christian Science é muito valiosa para mim. Mostrou-me o caminho da Vida, da Verdade e do Amor divinos.
New Braunfels, Texas, E.U.A.
