Quarenta por cento dos americanos acreditam que o mundo vai acabar no conflito final conhecido como Armagedom. Esse nome vem de um antigo reduto dos hebreus chamado Megido, local onde antigamente os reis israelitas mantinham seus carros de guerra e onde as batalhas entre as tribos e as nações eram travadas. O livro do Apocalipse na Bíblia cristã utiliza esse nome para descrever a natureza da batalha final dos “reis do mundo inteiro”, possuídos pelo demônio (Apoc. 16:13, 14 e 16).
O desfecho dessa batalha é definido quando os poderes demoníacos ilusórios expostos (a besta, o falso profeta e o dragão) são derrotados por um cavaleiro veloz (cujo nome é O Verbo de Deus) montado num cavalo branco, pela cavalaria celestial e pelo fogo vindo do céu. Com a queda da ilusão, a cidade santa é revelada. Então “os reis da terra” trazem a sua glória para a luz do Deus todo-poderoso e do Cordeiro (Ver Apoc. 19:11, 13; 20:9 e 21:22 e 24).
Durante séculos, as imagens e profecias contidas nesse livro tiveram inúmeras interpretações. Richard Bauckham, um dos principais estudiosos do assunto, classifica o Apocalipse como “não somente um dos melhores trabalhos literários do Novo Testamento, mas também uma das maiores realizações teológicas dos primórdios do Cristianismo” (The Theology of the Book of Revelation — A Teologia do Livro do Apocalipse — Cambridge, Inglaterra: Cambridge University Press, 1993, p. 22). Com o passar do tempo, à medida que se vão adquirindo percepções espirituais mais claras, é inevitável que o Apocalipse de São João passe a ser mais bem compreendido.
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