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Regularizada situação da empresa e multa anulada

Da edição de maio de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Em outubro de 1999, meu pai estava muito preocupado, pois havia recebido uma carta da prefeitura, cobrando uma soma bastante elevada como multa, por não ter pago, durante vários anos, as taxas da licença de funcionamento de um negócio. Este, no entanto, havia sido fechado em 1992. A carta dava três dias de prazo para efetuar o pagamento. Meu pai havia ido à prefeitura para tentar esclarecer a situação, e lá pediram-lhe que trouxesse a Guia de Encerramento do negócio. Ora, durante aqueles anos, nós havíamos mudado de casa quatro vezes e já não tínhamos mais nenhum documento relativo à firma. Acontece que a repartição pública também havia mudado de sede e eles haviam perdido muitos documentos, por isso estavam cobrando segundo dados obsoletos.

“O que faço, agora?” perguntou meu pai. “Eles querem cobrar e não é justo, pois eu fiz tudo direito.”

“Bem”, respondi, “é uma oportunidade para pormos em prática aquilo que estou aprendendo na Christian Science. Temos de reconhecer que, no reino de Deus, não há perdas nem acidentes. Deus é a Mente divina que sabe tudo e conhece todas as nossas necessidades. Ele vai providenciar a solução.”

“Essas são só palavras bonitas”, retrucou ele. “Eu quero solucionar isso como se deve, não com palavreado.”

“Olhe”, disse eu, “essas palavras bonitas são um princípio espiritual, uma lei espiritual que sempre se cumpre. Experimente. Vá para seu quarto e faça uma oração sincera a nosso Pai-Mãe Deus. A Bíblia é a palavra de Deus, muitas vezes Ele nos fala através de algo que encontramos na Bíblia. Depois de orar, abra a Bíblia e leia alguma coisa. Eu também vou orar e depois conversamos.”

Mais tarde, passei pelo quarto do meu pai. Ele estava radiante. Disseme que a Bíblia havia se aberto na parábola da ovelha perdida, em que Jesus conta como o pastor havia deixado as noventa e nove ovelhas no redil e ido em busca de uma que se havia perdido e de como ficara feliz ao encontrá-la. Meu pai também estava sentindo aquela alegria.

“Está vendo como é bom orar e receber a mensagem de Deus?” disse eu.

Logo depois, ele tirou uma soneca, de tão calmo e sossegado que estava. Quando se levantou, andando pelo corredor, viu que a porta do quarto de minha irmã estava aberta. Foi até lá para fechá-la e reparou que havia algumas folhas de papel desarrumadas, em cima de uma mesa. Ao arrumá-las, caiu um documento velho e desbotado que estava ali no meio. Quando a luz que entrava pela janela bateu sobre uma das folhas, ele conseguiu ler, bem no centro, as palavras “Guia de Encerramento”. Só por esse ângulo era possível ler, tão desbotado estava.

Correu para a prefeitura e apresentou o papel. Os funcionários não queriam aceitá-lo, dizendo que estava em branco. Meu pai insistiu para que chamassem o chefe, que ao chegar, também não aceitou aquele documento. Como meu pai estava disposto até a falar com o prefeito, chamaram um chefe mais antigo, de outra repartição, que reconheceu que anos antes haviam usado esse tipo de papel. Ele deu ordem para emitir uma segunda via e regularizar a situação, anulando a multa.

“Que me diz, agora? Valeu ou não valeu, orar?” perguntei a meu pai, quando ele me contou isso.

“Claro que sim!” respondeu. “A bênção de Deus é bem rápida, mesmo. Empreste-me essa revista, O Arauto, que você sempre lê.”

Desde esse dia, meu pai começou a se interessar pela Christian Science. E eu fiquei muito contente com isso.


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