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Matéria de capa

Celebrando o Dia das Mães de uma forma diferente

Da edição de maio de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


alguns anos uma grande amiga contoume que, ao segurar pela primeira vez seu bebê recém-nascido, pensou que mesmo se ela não o houvesse gerado, seria capaz de amá-lo da mesma forma. Essa colocação me intrigou durante muitos anos, mas hoje eu acho que a entendo.

Durante o mês de maio sempre somos bombardeados por propagandas e decorações em lojas sobre o Dia das Mães, o que, é claro, ajuda os comerciantes a venderem mais. Entretanto, traz tristeza aos que não têm mãe ou àquelas mulheres que gostariam de ser ou de ter sido mães. E ninguém quer ficar triste, mas às vezes parece inevitável.

Lembro-me, por exemplo, da minha juventude, quando em determinada época sentia muita falta de minha mãe. Tenho poucas lembranças dela e de nosso relacionamento, mas sempre ouvi histórias a seu respeito que me instigaram a curiosidade de tê-la conhecido melhor. Por mais que eu soubesse que lágrimas ou revolta não eram a solução, às vezes era difícil controlá-las.

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