Há alguns anos uma grande amiga contoume que, ao segurar pela primeira vez seu bebê recém-nascido, pensou que mesmo se ela não o houvesse gerado, seria capaz de amá-lo da mesma forma. Essa colocação me intrigou durante muitos anos, mas hoje eu acho que a entendo.
Durante o mês de maio sempre somos bombardeados por propagandas e decorações em lojas sobre o Dia das Mães, o que, é claro, ajuda os comerciantes a venderem mais. Entretanto, traz tristeza aos que não têm mãe ou àquelas mulheres que gostariam de ser ou de ter sido mães. E ninguém quer ficar triste, mas às vezes parece inevitável.
Lembro-me, por exemplo, da minha juventude, quando em determinada época sentia muita falta de minha mãe. Tenho poucas lembranças dela e de nosso relacionamento, mas sempre ouvi histórias a seu respeito que me instigaram a curiosidade de tê-la conhecido melhor. Por mais que eu soubesse que lágrimas ou revolta não eram a solução, às vezes era difícil controlá-las.
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