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Reflexões

Quando nossa receita diminuiu, nossas orações aumentaram

Da edição de maio de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


pouco menos de dois anos, eu e meu marido vimos o preço dos laticínios de nossa fabricação cair 25%, o que foi um golpe considerável em nosso orçamento. Os preços dos produtos no mercado de laticínios sempre variavem muito, mas essa era a primeira vez em muitos anos que eles apresentavam tamanha baixa.

A queda nos preços também atingiu outros produtores do ramo, e muitos deles logo abandonaram seus negócios. Aos poucos, diversas empresas e fornecedores foram desaparecendo. O futuro parecia sombrio. Meu marido havia iniciado o negócio de laticínios quando era jovem. Ele havia tido a satisfação de desenvolver a empresa ao longo dos anos. Por isso, as decisões que tínhamos de tomar não eram nada fáceis.

Oramos em busca de orientação. Sabíamos que era preciso esperar pela direção divina e estar dispostos a seguir para onde quer que Deus nos guiasse. Por mais difícil que parecesse, sabíamos que era importante ter a disposição de segui-Lo, e não fazer simplesmente o que nós queríamos.

Encontramos na Bíblia muitas promessas do amor de Deus por todos nós. Esta promessa, em particular, muito nos ajudou, pois é como se Deus estivesse falando conosco: “Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.” (Malaq. 3:10, Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Apesar de estarmos fazendo um grande esforço para nos manter, essas palavras nos asseguravam que Deus estava derramando bênçãos sobre todos os Seus filhos, inclusive sobre nós.

Muitos dos amigos que estavam a par da nossa situação me encorajaram a voltar a lecionar. Porém, essa parecia uma possibilidade remota, pois já fazia muito tempo que eu só trabalhava em nossa fazenda. Minha habilitação para lecionar estava prestes a expirar. Eu estava afastada da profissão havia mais de dez anos. E a última escola para a qual eu havia me candidatado tinha perdido todas as minhas informações. Havia levado muito tempo para eu organizá-las.

Meu retorno às salas de aula não poderia parecer menos provável até que um dia, ao ler o jornal, meu marido deparou com um anúncio de emprego para professor numa escola que ficava em nosso bairro. A disciplina fazia parte da minha habilitação, e a vaga era para lecionar numa das séries de que eu mais gostava.

A princípio, eu estava apavorada demais para pensar em me candidatar à vaga. Alguns anos antes eu havia me submetido a uma entrevista para trabalhar em outra escola, mas não tinha sido contratada. Será que eu não teria outra decepção? Além disso, eu tinha dúvidas sobre se conseguiria até mesmo lembrar-me de como lecionar, pois muita coisa estava diferente. O currículo escolar havia mudado, havia novas normas para os cursos de graduação, a disciplina era diferente e eu agora estava casada. Além dessas dúvidas havia a possibilidade de eu ser considerada muito qualificada para o cargo. Como eu tinha pós-graduação e experiência, ouvira certa vez um diretor de escola me dizer que minhas qualificações requeriam um salário muito alto.

Contudo, o meu desejo de fazer a vontade de Deus continuava muito forte.

Certa noite, após orar, fui invadida por um profundo sentimento de paz. Senti a presença de Deus me assegurando que, se eu me esforçasse para tratar “dos negócios de meu Pai” (Lucas 2:49, conforme a versão King James), Seu amor, orientação e força estariam comigo. Todo o medo desapareceu, e tive a certeza de que deveria candidatar-me à vaga.

No dia seguinte fui à faculdade onde havia estudado. Um funcionário conseguiu, depois de procurar bastante, localizar minhas informações, históricos escolares e referências. Essa pessoa até me forneceu informações para preparar um novo currículo.

Em poucas horas, entreguei minha ficha de inscrição para a vaga na escola, e deixei o resultado nas mãos de Deus. Posteriormente, fui contratada para o cargo de professora para trabalhar meio expediente. Alguns dias depois, meu marido também recebeu uma oferta de trabalho de meio expediente que se ajustava bem aos seus horários na fazenda.

Ambos estamos extremamente gratos por essas oportunidades de ser úteis de novas maneiras. O trabalho de meio expediente e os salários que passamos a receber não só compensaram a perda financeira com a queda no mercado de laticínios, mas também nos trouxeram muitas outras bênçãos.

Dessa forma, num ano difícil, quando parecia que teríamos um retrocesso, eu e meu marido conseguimos progredir. Alguns meses depois, tive a oportunidade de fazer um curso na faculdade e renovar minha habilitação para lecionar. Nosso gado ganhou um prêmio pela maior produção de leite numa grande região do estado de Minnesota. Nós aprendemos que, quando o mercado de qualquer atividade desaba, devemos nos volver a Deus em oração e ficar atentos. Ele abre as “janelas do céu” para nós.

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