Certa vez, há mais de trinta anos, ao voltar para casa de carro com meu marido, nosso carro derrapou na estrada. As condições de visibilidade eram péssimas e estávamos sob uma forte tempestade de neve. Incapaz de manter o controle sobre o carro, meu marido gritou: “Deus nos salva e salva nosso futuro!” Nosso pequeno Volkswagen bateu no meio-fio, rodopiou e foi parar do outro lado do viaduto sobre o qual passávamos. Parecia que ele ia voar por sobre a grade de proteção do outro lado da pista e cair na estrado que passava embaixo. Foi então que esta mensagem vigorosa veio com força ao meu pensamento: “Deus é o único poder e a única presença”.
O carro parou, como se uma forte mão o tivesse segurado e outra realidade tivesse assumido o comando. O trânsito à nossa volta também parou. Ninguém se machucou. Ficamos maravilhados por constatar que a realidade da presença de Deus, que reconhecemos naquela fração de segundo, é que realmente tinha o controle da situação.
Retomamos o caminho de casa no mais profundo silêncio. Ouvíamos apenas o ranger da neve sob os pneus. Depois de um longo tempo, comecei a cantar um hino, cuja letra é um poema de autoria de Mary Baker Eddy, intitulado “Oração Vespertina da Mãe”. A frase que mais calou em meu coração foi esta: “Divina Vida, reges o porvir...” (Hinário da Ciência Cristã, No 207).
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