Hoje, recebi um e-mail de minha irmã, que mora na Itália. Ela conta que tem agora uma nova “ilha”, por assim dizer. Seu nome é Luisa, e é uma jovem que está estudando em Roma, longe da família. Luisa precisa do apoio e do carinho de uma mãe “postiça”. Minha irmã é a pessoa certa para exercer esse papel: tem uma atitude tranqüila frente às dificuldades da vida, possui justamente as qualidades necessárias para desarmar aquelas “bombas emocionais” que muitas vezes nos fazem exclamar: “Eu quero minha mãe!”
Bem, minha irmã é um exemplo a mais daquilo que Leide Lessa relata em seu artigo, Celebrando o Dia das Mães de uma forma diferente, neste número. Apresentamos a nossos leitores uma noção mais ampla de maternidade, uma visão mais elevada do que a convencional ou a retratada nos anúncios do Dia das Mães. Realmente, ser mãe é algo que vai muito além de ter filhos biológicos; aliás, nem é preciso ser mulher. O que é preciso é ter carinho e interesse pelo outro, bem como a percepção de qual é a necessidade do outro. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz isso assim: “...bem-aventurado é aquele homem que vê a necessidade de seu irmão e a satisfaz, buscando o seu próprio bem no bem que proporciona a outrem” (p. 518).
E, que tal se todos escolhermos, como profissão, a possibilidade de abençoar outros e assim, ser também abençoados? Você já pensou que a atitude descrita em Ciência e Saúde, de ver a necessidade de alguém e ajudá-lo a satisfazê-la, pode ser a nota tônica de qualquer trabalho que façamos, em qualquer campo?
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