Na última década, todos temos acompanhado o processo de globalização com um misto de esperança e apreensão. Ao mesmo tempo em que vislumbramos, nessa tendência, a promessa de união entre as nações, o que seria um prenúncio de paz e estabilidade, ouvimos afirmações enfáticas de que a globalização é responsável pela instabilidade econômica e política de vários países. A recente crise na Argentina, por exemplo, trouxe muita preocupação a toda a América Latina, e os graves ataques terroristas do ano passado levantaram a questão de que alguns povos estariam sendo marginalizados pelo processo de globalização e estariam se tornando um foco de revolta.
O desejo de viver numa sociedade justa e pacífica é legítimo. Será que é possível alcançarmos essa estabilidade? Mesmo diante de todos os recentes abalos, será que podemos manter a confiança de que chegaremos à estabilidade?
Pensando sobre isso, veio-me à mente uma analogia. Imaginemos uma bela mesa de madeira artisticamente trabalhada. Digamos que um incêndio a destrua completamente. O artesão que a fez poderia reconstruíla quantas vezes fosse necessário, porque nenhum incêndio pode destruir a idéia que ele teve ao construir a mesa. Deus é o construtor do universo inteiro e do homem. A criação que Ele concebeu é uma idéia e ela é perfeita porque Ele é perfeito. Por ser Deus imutável, Suas idéias são também imutáveis e, portanto, estáveis. Não têm altos e baixos, não sofrem crises nem podem ser destruídas. A estabilidade é uma característica divina que Deus expressa em Sua criação. Esse é o ponto de partida para a certeza de que é possível viver em paz e tranqüilidade, que são os frutos da estabilidade.
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