Chovia torrencialmente e ela estava sentada na calçada em frente ao correio, pedindo esmolas. Ela me chamou de sovina quando não parei para lhe dar dinheiro.
A razão de eu ter agido assim, não tinha nada a ver com ser sovina. Na verdade, tive uma percepção clara sobre ela. Eu a vi com muito mais valor do que ela via a si mesma ou esperava ver-se algum dia.
Pude avaliar como ela estava se sentindo. Ao olhar para ela, lembrei-me de uma ocasião quando me sentia financeiramente liquidada. O socorro financeiro e a piedade das pessoas não me ajudavam a sair da miséria; foi a descoberta da minha verdadeira identidade que me tornou uma pessoa independente.
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