Há alguns anos, tive um desentendimento com um de meus irmãos. Ele disse que estava muito desapontado comigo. Além de outras coisas, achava que eu sempre havia dedicado mais tempo à igreja do que à nossa família. Afirmou que sempre me amara, mas que, a partir daquele momento, era como se eu não existisse para ele.
Foi como se o mundo houvesse desabado sobre mim. Sempre havíamos sido bons amigos e companheiros. Ele apoiara meus estudos no exterior mais do que qualquer outra pessoa, e isso significava muito para mim. Eu não reagi, mas orei.
Nas minhas orações, reconheci o fato de que o tempo que eu havia empregado nas atividades da igreja e estudando Ciência e Saúde e a Bíblia, jamais poderiam afetar a mim, ou prejudicar meu relacionamento com familiares e amigos. Afinal, o que eu mais aprendia com essas atividades era que Deus é Amor. Também aprendi a ser mais amorosa para com as pessoas em geral e a me aproximar de Deus.
Devo admitir que essa experiência me levou a realmente amar meu irmão, a mim mesma e outros parentes como filhos de Deus, que são sempre bons, puros e justos.
Ficamos sem conversar por aproximadamente um ano, mas certo dia, meu irmão veio ao meu escritório. Não falamos muito, pois ambos estávamos comovidos, mas nos abraçamos. A partir daí, temos encontrado maneiras para fortalecer nossa amizade. Agora, ele entende, respeita e até admira minha fé em Deus.
Nesta edição você lerá histórias semelhantes a essa e ficará sabendo como as pessoas estão reconstruindo relacionamentos, a vida e comunidades. Esperamos que esses exemplos o inspirem a volver-se ao amor de Deus sempre que a paz e a harmonia necessitem ser restabelecidas.
Com carinho,
Gerente de Redação
