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Matéria de capa

O pensamento e a atividade profissional

Da edição de agosto de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando observo a movimentação de pessoas que vão de casa para o trabalho, penso nas lindas histórias de cada uma delas. Em cenários variados, cada uma enfrenta desafios e, seguramente, todas têm, pelo menos, dois objetivos em comum: a necessidade de obter provimento e o desejo de progredir.

Como o mercado de trabalho é altamente competitivo, alguns profissionais sacrificam sua vida familiar e pessoal em busca de bons resultados no menor espaço de tempo possível, visando a melhorar sua qualidade de vida. Ao assumir longas jornadas e muitas responsabilidades, deixam de reconhecer que o trabalho é uma bênção e desconhecem que o sustento vem de Deus.

A rotina da luta diária, recompensada pela conquista gradativa de bens, favorece a noção de que o esforço pessoal gera riquezas. E esse engano fomenta uma ansiedade no pensamento, escravizando as pessoas a um ritmo frenético pela busca de excelência de qualidade no trabalho e aperfeiçoamento intelectual.

Tenho um amigo que durante longo tempo viveu nesse ritmo. Deuse muito bem. Acumulou riquezas e sentia-se vitorioso, até que passou por uma situação adversa e teve de enfrentar grandes dificuldades.

Em curto espaço de tempo perdeu tudo o que havia conquistado durante a vida. Como era um profissional experiente e nunca esmoreceu diante das dificuldades, partiu para a luta, nos mesmos moldes de sempre: acreditando na sua própria capacidade e força para vencer a situação.

Após inúmeras tentativas fracassadas, percebeu que deveria mudar seu método. Procurou livros de auto-ajuda e, especialmente a Bíblia, que já conhecia desde a infância.

Em uma noite muito difícil, identificou-se com o trecho “Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23) e, a partir daí, começou entender o que significa ter fé. Aprofundou-se no estudo bíblico e percebeu a necessidade de mudar sua base de pensamento (em que acreditava poder resolver tudo sozinho) para um enfoque espiritual.

Contou-me que em Filipenses (4:8) aprendeu como deveria pensar, e esse ensino o aproximou de Deus. Gradativamente, foi entendendo que precisava jogar fora muitas espécies de venenos mentais (raiva, inveja, dúvidas, crítica) e praticar o perdão.

Essa mudança de pensamento renovou sua vida. Ocupou seu pensamento de uma forma completamente nova, uma forma espiritual, trazendo esperança, resgatando a alegria, elevando a auto-estima, acalmando aquela turbulência mental que o fazia sofrer.

Venceu o medo e passou a ter mais controle sobre seus sentimentos. O enfoque de suas orações mudou completamente. Ao invés de pedir a solução para seu problema financeiro, passou a reconhecer as bênçãos que recebera e a agradecer pela paz, saúde e harmonia. Incluía nesses momentos de comunhão todas as pessoas que amava.

Essa reconstrução mental acalmou a ansiedade de meu amigo. Ele me disse: “Passei a entender que Deus é a fonte inesgotável de todo o bem. Quando me livrei de pensamentos que atrapalhavam meu equilíbrio, minha situação profissional retomou o rumo naturalmente. Hoje não vivo mais ansioso, nem em busca de conquistas, porque sei que Deus é a fonte de todo o bem, e assim meu suprimento vem na medida da necessidade. Estou equilibrado e feliz.”

Para mim, essa experiência comprova a frase de Mary Baker Eddy: “Tudo o que mantém o pensamento humano em linha com o amor abnegado, recebe diretamente o poder divino” (Ciência e Saúde, p. 192).

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