Antes do golpe de 1978 no Afeganistão, a família de Nasrullah Rahmat exportava uva-passa para a Europa e outros mercados. Seus parentes eram descendentes de uma família conhecida por produzir líderes políticos e de negócios. No final de 1979, as forças armadas soviéticas invadiram o Afeganistão e centenas de milhares de seus conterrâneos, e especialmente empresários como a família Rahmat, fugiram da opressão comunista para se refugiar no Paquistão. A família estabeleceu diversas empresas no Paquistão, inclusive uma fábrica de produtos de couro que emprega centenas de refugiados. Ela também oferece cuidados de saúde e escola para os filhos dos trabalhadores. Os comentários de Nasrullah Rahmat revelam um irmão muçulmano que ora, que acredita fervorosamente que a espiritualidade e a educação são essenciais para o renascimento econômico do Afeganistão.
Alguém disse que é um milagre ver 400 afegãos trabalhando juntos em harmonia, num lugar só.
[Rindo] Sim. Os trabalhadores de nossa fábrica representam diversos grupos étnicos. Nós sempre acreditamos nisso. Acreditamos, antes de tudo, na humanidade. Acreditamos que toda a humanidade é igual. E no que diz respeito à fábrica, somos afortunados. Temos os grupos que chegam do Afeganistão ao Paquistão. Cuidamos para que isso aconteça, o que me dá muito prazer. Há uma enorme satisfação em saber que você conseguiu cuidar de todos não por pensar em termos estreitos ou pequenos, mas por pensar em termos mais amplos.
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