Minhas lentes de contato estavam me atrapalhando. Eu estava passando bastante tempo na água, durante um acampamento de verão no Lago Michigan. E sempre esquecia de levar ao lago meu estojo de lentes ou o perdia. À noite, eu não tinha tempo de limpá-las direito.
A verdadeira questão, porém, não era só a inconveniência de usar lentes de contato. Desde os cinco anos eu tivera de usar lentes ou óculos grossos para corrigir um problema diagnosticado como ambliopia.
Eu já tinha sido curada muitas vezes de diversas doenças e outras dificuldades, pela oração e, ao longo dos anos, meus pais e eu tínhamos orado sobre minha visão. Às vezes, tínhamos também pedido ajuda em oração a um sanador espiritual, um praticista da Christian Science. Mas, por alguma razão, eu simplesmente aceitei esse problema como fazendo parte de mim e nunca acreditei realmente que minha vista pudesse melhorar.
Mas, dessa vez, encarei a inconveniência das lentes de contato como uma oportunidade para curar minha vista pela oração. Depois, desisti. Sentia-me muito frustrada e desencorajada porque, sem as lentes, não conseguia ler nada. E enxergava com dificuldade quem conversasse comigo.
Na manhã seguinte, quando saí para ler ao ar livre a Lição Bíblica semanal do Livrete Trimestral da Christian Science, uma frase de Ciência e Saúde me chamou a atenção: “Precisamos compenetrar-nos da capacidade do poder mental, não só para neutralizar conceitos humanos errôneos, mas também para substituílos pela vida que é espiritual, não material” (p. 428).
Para mim, isso queria dizer que o poder mental podia corrigir ou neutralizar os conceitos errôneos que eu tinha a respeito de meus olhos. Em outras palavras, eu não precisava contar com as lentes para ver porque, se minha vida é realmente espiritual, como Ciência e Saúde afirma, então eu já era completa e não necessitava auxílios materiais, tais como as lentes ou os óculos, para me ajudar a enxergar.
Sentindo-me bem mais inspirada do que antes, mais uma vez decidi não usar as lentes. Todos os dias daquela semana estudei a Lição Bíblica e todos os dias minha vista melhorou um pouquinho. Na semana seguinte, o tema da Lição era “Verdade”. Certa manhã, senti-me muito inspirada por outra frase que também li em Ciência e Saúde: “Com sua prova divina, a Ciência inverte a evidência que se apresenta ao sentido material” (p. 215). Embora essa frase soe muito simples, teve um grande impacto sobre mim porque mais tarde, naquele mesmo dia, percebi que minha vista estava perfeita. Creio que isso aconteceu porque meus pensamentos estavam tão cheios da verdade espiritual que eu estava aprendendo, que não sobrou espaço nenhum para conceitos distorcidos sobre a minha visão. Como resultado, minha vista foi corrigida naturalmente.
Hoje, passados mais de quatro anos, não preciso nem de óculos nem de lentes. Minha vista é perfeita.
A simplicidade de como ocorreu essa cura me surpreende. Assim que meu conceito de vista deficiente mudou e eu pude me enxergar como espiritualmente completa, fui curada.
Oxnard, Califórnia, E.U.A.
Julie sempre teve olhos azuis lindíssimos, que brilhavam com convicção, mesmo quando era bebê. Foi por isso que ficamos tão surpresos ao perceber que, aos quatro anos e meio, ela começou a cruzar os olhos para focalizar.
Como Julie contou, oramos por ela e também pedimos a um praticista da Christian Science que orasse conosco. Com isso obtivemos um conceito mais espiritual sobre a visão. Mas, como ainda não havia nenhuma melhora, antes de ela entrar no jardim de infância nós a levamos a um optometrista para que ele receitasse óculos. Ele nos enviou a um especialista e o problema foi diagnosticado como ambliopia. Ela imediatamente começou a usar fortes lentes correti-vas.
Ao longo dos anos, continuamos a orar e diversas vezes pedimos a praticistas da Christian Science que a tratassem.
Os funcionárious do acampamento não souberam da cura de Julie até o final da temporada, quando ela contou que não precisava mais usar lentes de contato. Desde essa cura, que ocorreu há uns quatro anose e meio, a vista dela é completamente normal.
