Conheci a Christian Science quando estava na Alemanha. Uma amiga havia acabado de ler Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, na América do Norte. Escreveu-me que o livro dava respostas às suas questões e achava que eu deveria lê-lo. Então, eu o procurei em todos os locais que me eram possíveis e ninguém o conhecia. Até que, certo dia, um senhor, numa livraria, disse-me: “Olha, esse livro a senhora pode encomendar num lugar um bocado distante”. A direção era mesmo ao pé da minha casa. Fui até lá e falei com uma bibliotecária e encomendei imediatamente o livro e o recebi umas semanas depois.
Eu sofria de enxaquecas desde criança. Às vezes, passava o dia inteiro com dores terríveis, enjôos e vômitos. Enfim, era um tormento. Andava cheia de remédios para aliviar as dores de cabeça. Sempre fui religiosa e orava para obter alívio, mas também aceitava que meu problema era uma penitência pela qual tinha de passar.
Comecei a ler Ciência e Saúde e ainda ia à metade do livro, quando entendi que eu finalmente não tinha de passar por aquilo. Percebi que poderia me curar. Passei a orar para Deus de outra maneira. Estudei várias passagens de que agora não me recordo. Ao estudar a Bíblia, vi que não era em vão que Jesus tinha feito tantas curas. Ele disse: “...aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará...” (João 14:12). Ora, se ele veio pregar essa verdade, eu tinha de segui-la. Eu deveria ligar-me mais a Deus e confiar mais nEle, e Ciência e Saúde estava me mostrando como fazê-lo.
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