Certo dia, eu me encontrava muito deprimida com a leitura das manchetes de uma revista semanal, pois as notícias nos últimos tempos estão agredindo os padrões morais e éticos, principalmente quando descrevem a corrupção de funcionários públicos e de políticos de relevante destaque na administração do país. Entretanto, ao tomar a Bíblia na mão li na página que espontaneamente se abriu: “Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; quem anda por elas não conhece a paz”. Mais adiante, veio o meu consolo: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça...” (Isaías 59). Entendi, então, que quando nos vestimos de justiça, protegemos o nosso pensamento, colocamos o capacete da sabedoria e compreendemos que nada pode pôr em risco nosso bem-estar.
No dia seguinte, procurei entre meus rascunhos uma pesquisa que fizera tempos atrás para preparar uma defesa jurídica e recordei que a palavra ética provém do grego (ethos) e significa caráter. Sua função é estudar os padrões morais e, na realidade, a própria ciência moral. A ética pressupõe reflexão sobre os valores morais, obriga-nos a pensar e a escolher um padrão de conduta. Daí porque, ao orar buscando orientação, a cognição ética se aperfeiçoa, as atitudes passam a ser mais corretas e tudo tende a fluir melhor.
Deus, que é Espírito, transmite a força motivadora de toda a atividade correta, por isso procuro estar sempre atenta e reconhecer a intuição inspirada nos princípios cristãos, pois são como uma bússola ético-moral.
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