Peça a qualquer leitor da Bíblia para repetir os dez mandamentos e, muito provavelmente, ele se lembrará da maioria deles ou de todos, de cor. Por outro lado, as regras espirituais para a verdadeira felicidade, também conhecidas como as bem-aventuranças, muitas vezes são pouco conhecidas. Contudo, esses mesmo princípios constam da abertura do sermão mais lembrado de Jesus, o Sermão do Monte. Além disso, a Fundadora desta revista, Mary Baker Eddy, valorizava de tal maneira o significado desses princípios, que os incluiu no currículo fundamental para os alunos da Escola Dominical (Ver Manual d' A Igreja Mãe, pp. 62-63).
As declarações radicais feitas por Jesus, quase que exigem, como acompanhamento, um alerta em contrapartida, dizendo: “Cuidado! Se seguidas como prescritas, elas podem virar o mundo de cabeça para baixo”. Quase tudo que Jesus falou ou fez, parecia contradizer os pontos de vista culturais aceitos em sua época, resultando, mais freqüentemente do que se imagina, em convulsões sociais e religiosas.
Seus comentários sobre o que constitui a verdadeira felicidade e a satisfação na vida não são nenhuma exceção. No Evangelho de Lucas, no Novo Testamento, Jesus define o pobre, o que chora, o faminto e o desprezado, como “feliz” (ver Lucas 6). O Evangelho de Mateus faz adaptações e acréscimos a essa lista e o resultado é uma série de nove declarações curtas, cada uma começando com a promessa de felicidade (ver Mateus 5).
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