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COMENTÁRIO

“... mais sal, por favor!”

Da edição de julho de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


“Brasil — O país dos impostos”. Com esse slogan, a Rádio paulista Jovem Pan vem realizando uma campanha pela reforma tributária. Argumentos não faltam: impostos federais, estaduais e municipais consomem quatro meses de trabalho do cidadão por ano. O tema não é novidade. Desde os tempos coloniais, a história do Brasil mostra o pesado ônus que recaía sobre a extração dos minérios beneficiando a Coroa Portuguesa.

Na Bíblia, Jesus enfrentou os fariseus e os herodianos que o provocaram sobre o pagamento de impostos. Sua resposta, sábia máxima, implica duas ações distintas: “Dai, pois, a César o que é de César...”. Essa parte confirmou aos cristãos a necesidade do cumprimento de suas obrigações civis. Depois: “...e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22). Daí, a importância da atitude cristã de orar para que o governo cumpra sua missão de proteger, manter a ordem e agir, com moralidade, para o progresso da sociedade.

Nos tempos atuais, também se levanta essa questão tributária por necessidade, indignação ou discordância. Sobre a sonegação fiscal, Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, comenta: “Toda opção acarreta algum tipo de perda. É preciso ponderar o que você acha importante na vida e pagar o preço. Ter boa reputação, operar dentro da legalidade e perpetuar a sua empresa é uma opção de cada um. Cabe a você escolher que caminho quer tomar” www.etco.org.br.

A opção pela honestidade, mesmo onerosa, não pode trazer prejuízo, pois é uma qualidade espiritual, que dá sustento e continuidade a todos os que se unem a Deus. Ser honesto é estar próximo do Bem absoluto. Mary Baker Eddy escreve no livro Ciência e Saúde: “A honestidade é poder espiritual. A desonestidade é fraqueza humana, que perde o direito à ajuda divina” (p. 453). Essa integridade moral dá o direito de exigir o cumprimento da lei, para que os impostos arrecadados sejam, de fato, aplicados em benefícios sociais.

A sociedade brasileira vive um momento, que não é o primeiro, de perplexidade com a deflagração de corrupção em toda a Administração e em todos os Poderes, envolvendo partidos políticos. Uma situação em que a repulsa do povo é salutar, porque demonstra que as virtudes estão preservadas. Um bom exemplo é o Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, assinado em maio de 2005. Por ele grupos empresariais, entidades de classe e ONGs concordam em banir da cadeia produtiva empresas que utilizam mão-de-obra escrava ou infantil. O pensamento correto da sociedade pode eliminar a corrupção que atua com dois agentes: o corruptor e o corrupto. Eliminando-se um deles, o efeito tende a desaparecer.

Pelo fortalecimento da moral, cada homem pode aderir a essa cruzada, atuando como “...o sal da terra”, cujo agente químico evita a decomposição e a putrefação, ou seja, a corrupção, e ao mesmo tempo ressalta as boas qualidades. Esse sal é para o bem da humanidade, como disse Jesus: “Bom é o sal... Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros” (Marcos 9).

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