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A libertação de Jill Carroll

Da edição de maio de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Foram incontáveis as orações e súplicas sucessivas, as mensagens de apoio e lágrimas de ansiedade derramadas por Jill Carroll, ao longo dos últimos três meses. No dia 30 de março, derramamos lágrimas de júbilo por sua libertação.

Nossos corações estão transbordando de gratidão a Deus por esse desfecho, juntamente com os milhões de pessoas que representam numerosas tradições religiosas e nacionalidades, em especial, os leitores do The Christian Science Monitor e de seu site na Internet, que apoiaram Jill durante seu cativeiro. Não podemos deixar de lembrar da frase de abertura de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, da fundadora do Monitor, Mary Baker Eddy: “Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. vii).

Contudo, os imensos esforços no sentido de assegurar a libertação de um repórter, em última análise, precisam ser por uma causa maior, por algo além de uma causa maior, por algo além de uma notícia que estávamos ansiosos por ouvir, a cada dia, desde 7 de janeiro, quando Jill foi seqüestrada e seu tradutor morto. Qualquer pessoa que seja mantida em cativeiro, por qualquer impulso ou propósito violento, deve ser libertada. Aquelas que foram seqüestradas antes e depois de Jill precisam ser libertadas, também. Na verdade, os próprios seqüestradores merecem ser libertados desse tipo de prisão que suas vidas representam.

Esperamos e confiamos no poder da graça divina, que vem da oração contínua. Os esforços políticos e diplomáticos ativados, de alguma maneira, por essa força profunda, mental e espiritual ajudarão a erradicar todo esse flagelo de seqüestros e terrorismo, de ação e reação violentas. As pessoas de uma região conhecida como “o berço da civilização” têm direitos muito além dos humanos e políticos de desfrutar as bênçãos de uma sociedade civil tranqüila.

Somos profundamente gratos pelos esforços monumentais que foram envidados pelas agências e departamentos do governo dos Estados Unidos, dentro do governo do Iraque e entre as pessoas, tanto no Iraque como no mundo todo. Para todos que enviaram mensagens de apoio, particulares e publicadas, durante esse período, nossos sinceros agradecimentos.

Os funcionários do Monitor, em particular seus redatores, articulistas e diretores internacionais, trabalharam virtualmente em tempo integral pela libertação de Jill. Seu trabalho extraordinário durante esse período difícil, tornou possível a produção contínua da publicação de notícias, produção essa digna do nome e da reputação do Monitor.

O que poderíamos dizer sobre a mãe, o pai e a irmã de Jill, que não poderiam falar mais alto do que seu exemplo público de amor constante e corajosa defesa? Também sobre sua sincera preocupação pelas outras pessoas, mantidas em cativeiro, juntamente com a Jill? Nós nos regozijamos com seu tão esperado reencontro com sua filha e irmã.

Entretanto, é triste constatar que muitos seqüestros no Iraque não tenham terminado de forma tão favorável como esse. Também, não nos esquecemos das preocupações levantadas sobre o estado mental e emocional de Jill, após semanas de cativeiro. Tudo o que for necessário para ajudá-la a se reajustar está sendo providenciado.

Dirigimo- nos aos seqüestradores de Jill e aos que ainda mantêm outras pessoas como reféns. Possam eles encontrar um propósito mais próximo daquele pelo qual Jill Carroll é conhecida agora: a compaixão construtiva.

A oração e o amor fraternal comprovaram sua força. Que bem maior não poderia ser conseguido, se permanecêssemos com eles? Um dos efeitos seguramente seria o abrandamento de corações empedernidos, sobretudo, naturalmente, dos corações daqueles que fazem as orações. No espírito de fazer aos outros o que desejamos nos façam, seguindo o da Regra Áurea, que pode ser encontrada em todas as grandes religiões, nos dirigimos aos seqüestradores de Jill e aos que ainda mantêm outras pessoas como reféns. Possam eles encontrar um propósito mais próximo daquele pelo qual Jill Carroll é conhecida agora: a compaixão construtiva, igual em todos os níveis sociais, pelas pessoas do Iraque e um amor sem preconceitos por toda a humanidade.

Um provérbio da Bíblia diz: “Como água fria para o sedento, tais são as boas-novas vindas de um país remoto” (Provérbios 25:25). A libertação de Jill Carroll é verdadeiramente uma boa notícia para a alegria de todos. Regozijamo-nos também pelo fato de que, para muitos de nós, hoje, o Iraque não é mais “um país distante”.

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