Perdi minha mãe ainda muito jovem. Emoções e dúvidas passavam velozmente pela minha mente. No início, me perguntei: “Onde Deus se enquadra nisso tudo”?
Comecei a orar com um Praticista da Christian Science. Ansiava por compreender mais completamente a natureza imortal da criação de Deus e o fato espiritual de que a vida de minha mãe não fora extinguida.
Por meio da oração, meus sentimentos de pesar, choque e responsabilidade pessoal começaram a ser substituídos por uma compreensão renovada da identidade espiritual e da natureza duradoura e indestrutível de cada um. Como Deus é Vida infinita, não existe realidade na morte. Sentia uma cura maravilhosa acontecendo.
Nesse ínterim, fiquei noivo e, após um ano, estava casado. Contudo, logo precisava compreender a “imorredoura realidade da Vida” mais profundamente (Ciência e Saúde, p. 487). Havia me acostumado a acalentar a lembrança de minha mãe e o legado que ela deixara.
Foi então que me deparei com esta passagem em Ciência e Saúde: “Jesus não reconhecia vínculo algum da carne” (p. 31). Ponderei sobre a idéia de que Jesus não reconhecia nenhum homem ou mulher sobre a terra como pai, mãe, irmã ou irmão. Ao contrário, reconhecia e continuamente demonstrava que tinha um Pai-Mãe-Espírito, Deus, que é o Criador de todos. Repetidas vezes mostrou que aqueles que faziam a vontade de Deus eram, em realidade, Seus filhos e filhas (ibidem, p.31). Senti que algo ocorrera em meu pensamento, quando comecei a reconhecer a quem eu identificava espiritualmente como minha verdadeira mãe e de onde provinham todas as qualidades.
Uma gratidão renovada me libertou da sensação de perda da minha mãe. Meus pensamentos ficaram repletos do amoroso cuidado de Deus.
Minha esposa não é Cientista Cristã, mas decidimos que, com relação aos filhos, primeiro recorreríamos à oração antes de procurarmos qualquer outro meio de cura. Nosso filho teve um problema de saúde, mas não estávamos muito certos sobre qual era o problema. Começamos a orar juntos para compreendermos sua inerente perfeição, dada por Deus. Contudo, ele não melhorava. Minha esposa ficou preocupada e procuramos uma pediatra, que diagnosticou uma rara doença sanguínea. Não estava certa de que poderia fazer algo. Disse que se não houvesse uma melhora significativa, ele teria de ser levado a um especialista.
Ligamos para uma Praticista da Christian Science e começamos a orar juntos, a fim de compreendermos mais sobre a perfeição do Cole e como seu Pai-Mãe estava cuidando dele. Tínhamos também o apoio, em oração, de vários ministros da igreja de minha esposa.
Quando voltamos à médica, ela disse que tudo estava “em ordem” com o menino. Não havia nenhuma evidência ou traço da doença que os exames haviam demonstrado anteriormente e nosso filho estava livre de todos os sintomas. Cancelamos a consulta com o especialista e nunca mais houve evidência da doença.
Posso dizer que, por essas e outras experiências, aprendi a sentir o amor de Deus.
