Lá estávamos nós, roendo as unhas, emocionados, mas um pouco apreensivos, enquanto tentávamos traçar um plano para que tudo corresse bem. Havíamos acabado de saber que minha esposa estava esperando nosso primeiro filho. Vivíamos em um apartamento que, mesmo só com nós dois, parecia uma cabine telefônica. A vizinhança? Uma região, às vezes perigosa, freqüentemente movimentada, sempre barulhenta. Seria esse o lugar ideal para se começar uma família? A pergunta era sem propósito pois, mudar, naquele momento, não era uma opção.
Honestamente, não sabíamos como sustentaríamos o bebê. Minha esposa trabalhava em um escritório há alguns anos. Decidimos que ela continuaria lá até o parto, mas que não voltaria ao trabalho, após o nascimento do bebê. Apenas eu continuaria trabalhando. Acontece que estava mudando de carreira, me tornando autônomo e eu sabia que o crescimento nessa nova linha de trabalho seria longo e gradual. Para completar, não tínhamos reservas na poupança.
Uma amiga sugeriu uma linha de oração que a havia ajudado em situações como a nossa. Ela nos encorajou a pensar no bebê como um ser completo, sem nenhuma carência e vindo de Deus, já equipado de todo o necessário para seu sustento. Achei certo pensar na criança chegando daquela maneira e ainda com alguma sobra.
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