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COMENTÁRIO

”Até quando?”

Da edição de maio de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Esta é uma pergunta que, freqüentemente, aparece em grupos de amigos, ao conversarem sobre trabalho: “Até quando terei de esperar para conseguir o primeiro emprego? Até quando é preciso aguardar para receber uma promoção? Até quando vai essa pressão por produção? Até quando o salário ficará congelado? Até quando tenho de trabalhar para me aposentar”?

É importante estar atento a esses questionamentos, pois geram um estado mental intranqüilo, derrotista ou apático, que delimita a capacidade produtiva, freia o potencial intelectual e ofusca a alegria e a segurança em si próprios de participar do crescimento da economia, bem como de promover o bem ao próximo.

Um dos mais famosos ditos populares, diz: “o trabalho dignifica o homem”! Uma verdade. O trabalho é a forma natural e justa de o ser humano receber seu sustento, expressar suas qualidades, realizarse e desenvolver seus talentos – sua herança espiritual.

Quando uma pessoa não tem um emprego formal, não significa que esteja despojada de suas qualidades inatas de expressar o bem ou que não possa estar ativa. Há inúmeras formas de trabalho e a ocupação mais dignificante está ao alcance de todos: orar pela humanidade. Essa é uma atividade que abençoa!

Gisele Yitamben, de Camarões, África, decidiu orar pelas mulheres de seu país quando perdeu o emprego na Pan African. Assim, manteve-se ativa e foi inspirada a fundar a ONG ASAFE, para qualificar mulheres simples para o trabalho e geração de renda; já possui mais de 2 mil associados (Arauto, Janeiro/05). Seu progresso tem sido contínuo e em 2005 ganhou o Prêmio África SMME Awards (www.cipaco.org).

O filho de Deus nunca está desocupado, pois não há inércia na Mente divina e, por conseguinte, na imagem dessa Mente: o homem e a mulher. No estudo da Bíblia, vemos que Jesus sempre estava trabalhando. Quando curou o homem paralítico no tanque de Betesda, foi acusado, pelos judeus, de trabalho indevido, porque aquele dia era sábado. Sua resposta foi: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17). A atividade ininterrupta do Cristo em sua consciência libertava a todos, sem perspectiva de término, e continua ativa.

No dia 30 de março, Richard Bergenheim, editor do jornal The Christian Science Monitor comemorou com o mundo a libertação da jornalista Jill Carroll, seqüestrada no Iraque, quando estava a serviço. Ele disse: “Estamos muito contentes porque ela voltará para sua família. As orações das pessoas em todo o mundo foram ouvidas” (www.terra.com.br).

É bem provável que Jill tenha pensado, no cativeiro: Até quando? A resposta às suas orações veio como uma demonstração, uma bênção vista por todos, como lemos em Ciência e Saúde: “A mesma circunstância que teu sentido sofredor considera terrificante e aflitiva, o Amor pode converter num anjo que acolherás sem o saberes” e “O Amor é o libertador” (pp. 574 e 225).

A oração em busca de aprimoramento e a gratidão alegram nossa existência e trazem perspectivas constantes de progresso e de renovação.

Foi um privilégio escrever esta coluna e deixo meu abraço e agradecimento aos leitores que acompanharão, neste espaço, a partir do próximo mês, uma nova série.

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