Morava no Rio de Janeiro quando meu pai foi transferido para Ijuí, RS. Fiquei triste de deixar meus avós, minha família e amigos. Minha mãe conversou comigo e disse que era uma ótima oportunidade para eu conhecer novas pessoas e fazer outras amizades, que nossa felicidade não depende da cidade onde moramos, mas do que entendemos sobre Deus e Seu amor por nós.
Quando percebi, já tinha muitos amigos em Ijuí. Gosto de alguns como se fossem parte da minha família. Gostei muito de morar lá.
Dois anos depois, mudei para São Paulo e mais uma vez fiquei triste. Então, novamente, oramos para reconhecer a presença do amor de Deus em todos os lugares. Lembreime de tudo do que aprendi com a mudança anterior. Quando estávamos chegando a São Paulo, pegamos um engarrafamento, minha mãe começou a agradecer, e disse: “Que bom! Há quanto tempo não ficávamos parados em um engarrafamento”! Rimos muito e agradecemos por muitas outras coisas novas que víamos em uma cidade grande.
Logo que cheguei a São Paulo, fiz amizades na Escola Dominical de minha igreja e no colégio. Fiquei mais perto dos meus avós e da minha família do Rio de Janeiro. Descobri muitas coisas boas aqui. Sou até “mascote” de um restaurante onde costumamos almoçar.
Na escola, durante as provas, sempre penso no que aprendo na Escola Dominical e em casa: que eu expresso a inteligência de Deus. Sou feliz e agradeço a DEUS por tudo.
