"O que queres que eu te dê?
Amor, alegria, paz,
Ou um enorme presente,
Que nunca te satisfaz?"
Um pai assim inquiria
O filho, que a seu lado brincava.
E o menino quieto continuava
No brinquedo que o distraía.
"Sabes que te amo, — o pai continuou,
Que nunca te abandonarei,
Que, ano após ano, ao teu lado estou
E sempre te ajudarei."
O menino consigo dizia:
"Sei muito bem o que quero.
Sei também que algum dia
Receberei o que espero."
Juntos prosseguiam
Na caminhada da vida.
Tranqüilos, alegres seguiam
Na mesma trilha escolhida.
Eis que um sorriso inocente
No rosto, o menino esboçou.
E ao Pai onipotente
Seu segredo confiou:
"Sei o que quero da vida
E muito batalharei
Para encetar a subida.
E, confiante, ao topo me alçarei.
Com muito ardor e coragem,
Os degraus eu galgarei
E, conhecendo a Verdade,
O Reino dos Céus verei.
Outros presentes não quero,
Nem os buscarei.
Daqui para a frente, só espero
Aquilo que sempre almejei".
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