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”Re-sentir” o Amor divino

Da edição de dezembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante grande parte de minha vida, pelos mais variados motivos, guardava ressentimento para com diversas pessoas. Embora eu sempre tivesse sido uma pessoa de fácil trato, ficava extremamente magoado, quando alguém fazia alguma coisa que eu acreditava ser ofensivo e, quando não reagia de imediato, guardava um grande rancor contra a pessoa. Muitas vezes, aguardava uma oportunidade para "dar o troco" ou "pagar na mesma moeda".

Depois que conheci a Ciência Cristã, em 2002, percebi o quão desarmoniosa minha vida era devido àqueles sentimentos sombrios e como eram grandes e pesadas aquelas cargas negativas que eu carregava.

Certa vez, conversei sobre o assunto com um Praticista da Ciência Cristã, que me disse que os Cientistas Cristãos devem agir e não reagir. Aquilo me ajudou muito. Entendi que deveria me livrar de sentimentos negativos, sintonizar meus pensamentos com a Mente e sempre agir guiado pelo Amor divino, pelo Espírito que tudo governa. Guardar ressentimentos não resolveria o problema, apenas o agravaria. Procurei, então, ficar atento para poder mudar.

Decidi colocar em prática o que estava aprendendo e retomar o contato com um irmão mais velho com quem não conversava fazia doze anos, devido a um ressentimento nutrido por todos aqueles anos. Foi realmente muito gratificante ter tomado aquela decisão, pois meu irmão se reaproximou não só de mim, mas também de meu pai e de minhas irmãs. Essa libertação foi um grande aprendizado para minha família e uma bênção para todos.

Também foi gratificante ter me livrado de um forte rancor, alimentado por trinta anos, contra um colega de profissão. Quando tínhamos dezessete anos e ainda éramos estudantes, esse colega fez uma brincadeira que eu julguei ser uma ofensa. Além de reagir, fiquei muito ressentido. Depois daquele incidente, estudamos juntos por mais alguns anos e, depois de formados, nos afastamos e não nos vimos mais. Sempre que tinha notícias dele, a mágoa e o rancor voltavam à tona. Recentemente, ao reencontrá-lo em uma solenidade no local em que trabalho, senti que estava livre do ressentimento. Fiquei muito grato, pois sei que é uma prova da mudança que o Amor divino está operando em mim. Tive uma conversa longa e animada com esse colega. Ele me disse que não se lembrava do que havia acontecido 30 anos atrás. Então, percebi que fora inútil carregar aquele ressentimento por tantos anos.

Certa vez, ao pensar sobre o significado da palavra "ressentimento", entendi-a como "sentir novamente" ou, "sentir novamente algo não definido". Dei-me conta de que não há razão para sentir repetidamente coisas ruins, fragilidades e decepções, pois isso só nos prende ao passado e nos torna vítimas de pensamentos maus contra outras pessoas que, muitas vezes, nem estão tentando nos prejudicar ou não tiveram a intenção de nos ofender.

Alguém ressentido desperdiçará muitas horas "apunhalando mentalmente" a pessoa que o ofendeu há semanas, meses, anos ou décadas, mas, na verdade, ela está se auto-golpeando com seu "re-sentimento". Por isso, é muito importante se livrar de qualquer rancor.

Em seu artigo intitulado "Sentir-se ofendido", Mary Baker Eddy diz: "Castigar a si mesmo pelas faltas dos outros é a maior loucura. A flecha mental que sai do arco de outra pessoa é praticamente inócua, a não ser que nosso próprio pensamento lhe afie a ponta" (Miscellaneous Writtings [Escritos Diversos], pp. 223-224).

Hoje, graças aos ensinamentos obtidos na Ciência Cristã, consigo vigiar o pensamento e não me deixar afetar por sentimentos negativos. É muito mais agradável sentir e "re-sentir" o imenso amor que Deus tem por mim.

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