Quando meu marido faleceu, vi-me, inesperadamente, sozinha com duas filhas adolescentes para criar. Achei que não fosse superar a tristeza, pois a experiência foi muito trágica. Nesse momento, em 1987, encontrei a Ciência Cristã e seu estudo me deu um novo enfoque para enfrentar o pesar que me abatia.
Adquiri o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, e passei a estudá-lo avidamente. À medida que o lia e encontrava respostas aos meus questionamentos, sentia um efeito transformador em todo o meu ser. Notei também que minha confiança no cuidado e proteção divinos aumentava, o que trazia grande tranqüilidade e serenidade à minha vida.
Nessa época, a participação ativa em um grupo de estudo de Ciência Cristã em minha cidade foi de fundamental importância para meu progresso espiritual, pois tive a oportunidade de expressar atributos tais como humildade, paciência e compaixão para manter um bom relacionamento com os outros membros do grupo.
Depois de um ano, quando percebi os benefícios de tal compreensão na minha vida e na de minhas filhas, começou a brotar naturalmente o desejo sincero de ajudar outras pessoas a sentirem os efeitos salutares da Ciência Cristã.
Familiares, amigos e vizinhos começaram a me procurar para conversar a respeito de soluções para seus problemas por meio da oração, o que sempre os deixava fortalecidos e confiantes.
Outro fato que muito contribuiu para que eu me tornasse uma praticista foi o estímulo de meu Professor de Ciência Cristã, que acompanhou de perto o meu progresso espiritual. Por várias vezes, ele me sugeriu que desse maior abrangência à prática da Ciência Cristã.
Esse desejo sincero foi se fortalecendo até que, certo dia, há mais ou menos três anos, uma senhora me ligou de um telefone público com a voz bem aflita, pois enfrentava muitos problemas. Como não sabia quem ela era, perguntei-lhe: “Quem lhe indicou o meu nome”? Ela me explicou que havia conversado com uma pessoa desconhecida no meio da rua, a qual, após ouvir a história, deu-lhe meu telefone e recomen-dou-lhe que me procurasse, pois talvez eu pudesse ajudá-la. Como eu insisti mais uma vez na pergunta, ela me disse: “Não sei realmente quem foi. Acho que foi um anjo”.
Esse fato me comoveu bastante e me fez perceber que era a hora de expandir a minha prática, pois, a meu ver, até os “anjos” já me consideravam pronta para a missão. Não havia razão nenhuma para eu adiar meu propósito. Três meses depois, entrei na Prática Pública da Ciência Cristã.
Esse desejo profundo de estar mais disponível para servir a humanidade vem se acentuando continuamente nos dois anos e meio em que sou Praticista da Ciência Cristã. Sinto que ajudar outras pessoas pela oração traz luz ao pensamento delas e as ajuda a encontrar soluções para seus problemas. Isso traz alegria a todos e nos fortalece espiritualmente.
Sei que o trabalho de praticista torna o mundo melhor, pois a oração contribue para o reconhecimento coletivo de que tudo se move e se sustenta harmoniosamente, de acordo com a lei de Deus, a lei do bem, que é onipotente.
