Na infância, via muitos meninos fantasiados de bate-bola em bailes de Carnaval. Eu tinha muito medo de suas máscaras horrendas. Certa vez, fiquei tão assustada quando um desses meninos se aproximou, que gritei. Logo, o menino tirou a máscara e vi que era um amigo meu. Acalmeime e voltamos a nos divertir juntos.
Hoje, vejo que o que me assustou foi apenas um disfarce, que produziu em mim um conceito errado sobre meu amigo. A transformação foi simples e a alegria substituiu o medo instantaneamente.
Agora também sei que há vários tipos de máscaras, como a doença, o ódio e o egoísmo, e elas assustam as pessoas. Muitas vezes, máscaras como o fumo, as drogas e a bebida, apenas disfarçam o medo, a timidez e o estresse. A princípio, elas não amedrontam, mas geram dependência e produzem uma sensação efêmera de prazer e alegria.
A cura é obtida quando a pessoa é identificada como a imagem e semelhança de Deus. A pureza da criação divina é eterna, assim como o rosto sob a máscara permanece o mesmo.
Nesta edição, você verá como algumas pessoas se livraram do hábito de beber ao reconhecerem que não precisavam do disfarce da bebida para expressar alegria e coragem. Melhoraram o caráter, vivenciaram progresso em muitos aspectos de sua vida e encontraram a felicidade genuína e permanente.
O artigo "Podemos desmascarar o mal" mostra que é possível curar qualquer tipo de situação, quando removemos a máscara da doença e do pecado e deixamos que apareça apenas a perfeição da criação de Deus.
Esperamos que a leitura o fortaleça para tirar os disfarces que encobrem a integridade espiritual e o inspire para ver a pureza, a harmonia e a felicidade espirituais em todos que o cercam.
Com carinho,
