Na infância, via muitos meninos fantasiados de bate-bola em bailes de Carnaval. Eu tinha muito medo de suas máscaras horrendas. Certa vez, fiquei tão assustada quando um desses meninos se aproximou, que gritei. Logo, o menino tirou a máscara e vi que era um amigo meu. Acalmeime e voltamos a nos divertir juntos.
Hoje, vejo que o que me assustou foi apenas um disfarce, que produziu em mim um conceito errado sobre meu amigo. A transformação foi simples e a alegria substituiu o medo instantaneamente.
Agora também sei que há vários tipos de máscaras, como a doença, o ódio e o egoísmo, e elas assustam as pessoas. Muitas vezes, máscaras como o fumo, as drogas e a bebida, apenas disfarçam o medo, a timidez e o estresse. A princípio, elas não amedrontam, mas geram dependência e produzem uma sensação efêmera de prazer e alegria.
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