Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Estudantes de Ciência Cristã da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses também apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões. Continuaremos agora com os versículos 1 a 18 do capítulo 5.

O Evangelho Segundo João

parte XII

Da edição de fevereiro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


1-4 Passadas estas cousas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões. Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos [esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse].

A festa citada no primeiro versículo possivelmente se referia à Festa da Colheita. No entanto, alguns manuscritos mencionam a “Festa dos judeus”, que seria a Páscoa.

A Porta das Ovelhas, ou, conforme a Bíblia de Estudo NTLH, o Portão das Ovelhas, ficava no lado norte da cidade de Betesda. Betesda, uma palavra hebraica, significa Casa da Misericórdia em aramaico. Nesse lugar,os doentes doentes de toda sorte de doenças se ajuntavam em busca de cura.

5-7 Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado? Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.

A doença do homem que estava enfermo havia trinta e oito anos parecia não ter cura. Toda a sua esperança estava em que a água do tanque o curasse. “Aproximamo-nos de Deus, ou da Vida, na proporção de nossa espiritualidade, de nossa fidelidade à Verdade e ao Amor; e é nessa proporção que conhecemos todas as necessidades humanas e somos capazes de discernir o pensamento dos doentes e dos pecadores com o propósito de curá-los” (Ciência e Saúde, p. 95). Esse trecho explica como Jesus sentiu que o homem queria ser curado e o que o impedia de obter a cura.

8-9 Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado.

Ao dizer “levanta-te”, Jesus ordena à mente humana que se levante”, ou seja, que se eleve acima das evidências do sentido material e que saia do comodismo mental, do sentimento de dependência e justificação própria.

O trecho seguinte exemplifica o método que Jesus usava para mostrar que a cura provém apenas do poder da Mente divina, como demonstrou com o paralítico: “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (Ibidem p. 476).

10-18 Por isso, disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito. Ao que lhes respondeu: O mesmo que me curou me disse: Toma o teu leito e anda. Perguntaram-lhe eles: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda? Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver muita gente naquele lugar. Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior. O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado. E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

Os judeus seguiam à risca, já naquela época, o Mandamento deixado por Moisés: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra... Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho...” (Êxodo 20:9, 10). Jesus, porém, afirmou: “...Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17), querendo ensinar que não devemos ignorar a oportunidade para fazer o bem, mesmo em um dia de sábado. Deus faz o bem de forma ininterrupta e o filho, por reflexo também o faz. Isso confirma a unidade do homem com Deus.

Bibliografia:

A Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, Versão Almeida — Revista e Corrigida, 1995, Casa Publicadora das Assembléias de Deus; Bíblia de Estudo NTLH — Nova Tradução na Linguagem de Hoje, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Bíblia de Estudo Plenitude, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; A Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2a edição, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, 1990, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / fevereiro de 2007

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.