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Todos incluídos no amor

Da edição de novembro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Tenho muita gratidão a Deus pelas bênçãos constantes que recebo, pelas curas de problemas físicos e de diversos tipos de medo, assim como pela libertação de sentimentos de inferioridade pessoal e profissional.

Presenciei curas maravilhosas de meu filho, desde o seu nascimento. Quando ele tinha dois anos, surgiu uma alergia em seu pé, e, como de costume, voltei-me aos ensinamentos da Bíblia e de Ciência e Saúde para compreender melhor a verdade sobre a criação de Deus. Eu compreendia que a criação divina não contém elementos nocivos, idéias que prejudicam outras idéias e causam desarmonia. Apesar de o problema apresentar melhoras, também havia retrocessos. Precisei persistir na oração, com confiança no Amor divino.

Certa vez, quando o problema piorou bastante, pedi a uma Praticista da Ciência Cristã que orasse comigo. Ela me indicou a leitura da passagem bíblica em que Paulo joga a víbora no fogo (ver Atos 28:3-5). Com a leitura, entendi que precisava realmente ser firme em meu pensamento, e jogar no fogo toda possibilidade de manifestação de algum poder do mal. Vi que era preciso parar de medir o progresso de acordo com o testemunho do corpo e ficar firme e radical na certeza de que a única realidade sobre a criação divina é a harmonia. Essa firmeza em meu pensamento foi fortalecida pelo Cristo “...a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana. O Cristo é incorpóreo, espiritual — é a imagem e semelhança divina, que dissipa as ilusões dos sentidos; é o Caminho, a Verdade e a Vida, que cura os doentes...” (Ciência e Saúde, p. 332). Eu sabia e confiava em que, uma vez que o bem estivesse estabelecido no meu pensamento, ele se manifestaria no cenário humano.

Às vezes, eu sentia medo de olhar para o pé do menino, com medo de constatar que a situação tivesse piorado. Contudo, a cada dia afirmava o cuidado do Amor por meu filho e me sentia mais forte. Focava tanto o pensamento em Deus, que, aos poucos, comecei a me esquecer da situação. Chegou o momento em que definitivamente consegui ser mais forte e enfrentar o medo. Certo dia, notei que o pé dele estava normal, como o outro.

Tive de orar por mais de um ano até alcançar a cura completa, mas ela foi definitiva. Essa experiência me ajudou a aprender mais sobre o poder divino e a identidade espiritual de cada um de nós. Minha família e eu vivenciamos também muitas outras curas.

Uma delas ocorreu comigo, quando, no ano passado, mudanças na estrutura da empresa em que trabalho me deram a oportunidade de enfrentar esses pensamentos. As mudanças impactaram minhas responsabilidades, o que foi, a princípio, muito frustrante. Precisei crescer em minha compreensão espiritual e obedecer ao primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Para mim, esse trecho significa que não há causa ou poder capaz de tirar o bem que Deus reservou para mim e para todos os Seus filhos. Reconheci que a alegria, a satisfação e a paz estão estabelecidas na Mente e, portanto, não podemos deixar de vivenciá-las.

Ao fazer essa reflexão, conceitos de falta de capacidade, autopiedade e inferioridade vieram à tona. Pensei: “como posso obedecer ao Pai e glorificá-Lo, se penso e sinto algo que seja diferente de Deus, o bem? Ao consentir que o mal tenha poder ou realidade no reino de Deus, desobedeço ao primeiro mandamento”. Com muita humildade, voltei-me à Mente divina para ouvir uma mensagem, e refutei tudo o que era diferente do bem e da harmonia com relação a mim mesma e a todos os que estavam envolvidos na situação da empresa.

Coloquei meu foco em Deus e procurei glorificá-Lo por meio de meu trabalho. Busquei a consciência do que sabia profissionalmente e tudo o que já havia realizado, o que, até então, não conseguia perceber. Também me conscientizei da necessidade de amar a criação de Deus, minha verdadeira individualidade espiritual, bem como a de todos à minha volta.

Uma grande transformação ocorreu em minha consciência, na medida em que deixava que Cristo a regenerasse, eliminasse a crença no mal e revelasse a realidade divina.

Com oração, vigilância e humildade enxerguei situações para ser gentil com meus colegas de trabalho e expressar paciência. Comecei a buscar soluções, encorajar pessoas em momentos de desafios e, principalmente, reconhecer que Deus, a Mente divina, é onipresente, oniativa e está no controle absoluto de Sua criação. Compreendi que aquela empresa, ou qualquer outro negócio, move-se de acordo com a inteligência e sabedoria divinas, e inclui perspicácia, discernimento do bem, coragem moral e infinitas qualidades espirituais.

Percebi o quanto as pessoas, de uma maneira geral, sentem-se excluídas do bem. Não importa a quantidade de bem que se desdobra na experiência individual ou coletiva, o argumento de que se pode estar ameaçado pelo mal ou ser privado do bem é muito forte. Por isso, é preciso enxergar essa pretensão mental para enfrentá-la de maneira eficaz.

Em minhas oraçōes diárias, busco estar consciente de que todos estamos incluídos no bem e vejo pequenos acontecimentos, palavras e açōes como provas concretas dessa inclusão. Essa é uma forma de expressar gratidão contínua pela presença, açāo, poder e governo de Deus, o Amor.

Alcancei a compreensão de que ninguém pode ser excluído do bem e que o plano divino se manifesta continuamente no cenário humano, apesar das evidências em contrário.

Há algo melhor do que saber que todos estão, agora e sempre, incluídos no bem imutável, infalível e sempre operante, no único poder e causa do universo? Para mim, expressar gratidão a cada momento do dia significa saber que tudo o que fazemos é para a glória de Deus. Essa consciência traz liberdade e autonomia, pois com ela podemos demonstrar que estamos unidos a Deus e que fazemos parte do Seu amor.

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