Certa vez, meu pai disse para minha mãe que nunca havia desejado ter filhos. Eu sabia que ele dava o melhor de si como pai, mas, seguindo o estilo de seu próprio pai e de muitos outros homens de sua época, meu pai mergulhou de cabeça no trabalho e em outras atividades, viajava com freqüência e trabalhava até tarde. Com o passar do tempo, tornou-se cada vez menos disponível para a vida familiar.
Quando criança e, depois, como jovem adulta, minha reação de autodefesa era imaginar que não me importava com a falta de atenção do meu pai. Contudo, à medida que amadurecia, ansiava pelas qualidades e privilégios que achava que um pai atencioso teria trazido à minha vida. Algumas vezes, ficava até mesmo ressentida por meu pai não ter se empenhado com mais diligência em ser um bom pai para mim e minhas irmãs.
Um dia, enquanto orava a esse respeito, li na Bíblia estes versículos sobre Abraão: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” (Gênesis 12:1, 2).
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