As olimpíadas nasceram na Grécia, no período da antiguidade, e eram celebradas a cada quatro anos. Além do aperfeiçoamento das habilidades físicas e desportivas, o objetivo dos jogos era, e ainda é, a união entre os povos, os valores morais e éticos, a amizade, a solidariedade e a perseverança.
Como atuo na área de educação física para crianças pequenas, percebo que, entre elas, a cooperação vai muito além da competição. É fundamentada no amor e na espontaneidade, qualidades presentes e inerentes à essência delas. O divino, o nobre, o majestoso–alguns dos significados da palavra olímpico–representam a onipotência da Mente e constituem a individualidade espiritual, o que as crianças expressam de maneira muito fácil.
Refletindo sobre esses aspectos e observações, proponho a mim mesma uma olimpíada mental diária, na qual o verdadeiro exercício consiste em ultrapassar os limites e as barreiras da materialidade. Vencer as crenças de carência, ódio, ressentimento, doença e morte determina as vitórias e conquistas do atleta espiritual. Objetivar o amor como uma tocha olímpica dentro do coração e estabelecer a paz como linha de partida e de chegada são as verdadeiras metas a alcançar. Da mesma forma que o atleta olímpico treina constantemente, procuro manter o pensamento sempre alinhado ao Amor divino, como um meio para o alcance eficaz dessas metas. Cada cura alcançada representa uma conquista realizada. Visualizo o pódio como mais um degrau galgado rumo à perfeição e à espiritualidade. Finalmente, espelhando-me na pureza de alma das crianças, almejo como prêmio as medalhas da humildade, da fraternidade e da esperança.
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