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Escolha o ilimitado

Da edição de agosto de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Como cientista das ciência naturais, e também Cientista Cristão, algumas vezes fui questionado sobre acreditar na criação ou na evolução. Com o termo criação, meu interlocutor, de forma geral, referia-se à idéia de que o homem foi formado do pó pelo Senhor Deus da Bíblia (ver Gênesis 2), há aproximadamente seis mil anos. Com o termo evolução, meu interlocutor, de forma geral, se referia refere à Teoria da Evolução de Darwin, a apresentada pela primeira vez em seu livro: A Origem das Espécies, publicado em 1859. Darwin propunha que o homem havia sofrido mutações, desde as formas inferiores até a estrutura material atual, por meio de um processo chamado “seleção natural”, em que somente as características mais fortes dos seres sobrevivem.

A premissa subentendida aqui, em ambos os casos, é a de que o homem seja material. Portanto, se começarmos com essa premissa limitada, nós certamente chegaremos a uma conclusão igualmente limitada, ou seja, a limitação A (criação material) ou a limitação B (evolução material). Contudo, na Ciência Cristã aprendemos que o homem é espiritual, criado por Deus, a Mente infinita, em um processo contínuo, o tempo todo. Conforme Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, escreveu: “A Criação está sempre se manifestando e tem de continuar a manifestar-se eternamente, por causa da natureza de sua fonte inesgotável” (Ciência e Saúde com Chave das Escrituras, p.507). Dessa maneira, a criação de Deus não é um evento histórico, mas a ação da Mente eterna, infinita, “que conhece” o universo, inclusive o homem, conforme descrito no primeiro capítulo do Gênesis. Uma vez que somos semelhantes a Deus, criados à imagem e semelhança dEle, precisamos conhecer a nós mesmos. Deus é Espírito, portanto, como a imagem do Espírito, somos completamente espirituais. Deus é Mente, logo somos inteligentes. Deus é único, portanto, somos singulares. Deus é infinito, por conseguinte, somos ilimitados.

Inúmeros pensadores religiosos acreditam que a teoria da evolução tenha ido longe demais. Entretanto, como Cientistas Cristãos e observando a marcha do pensamento rumo ao Espírito, talvez possamos considerar que a evolução, como muitas ciências que estão nesse estágio, ainda não foram longe o suficiente. Mary Baker Eddy ressaltou: “A evolução descreve as gradações da crença humana, mas não reconhece o método da Mente divina, nem compreende que, na Ciência divina, os métodos materiais são impossíveis e que toda a Ciência é de Deus, e não do homem” (Ibidem, p.551).

Então, existe uma lei de seleção natural na Ciência Cristã? Sim. Como Mary Baker Eddy explicou: “O homem vive além das definições finitas e mortais de si mesmo, definições essas que se baseiam na lei da “sobrevivência do mais forte”. O homem é a idéia eterna de seu Princípio divino, o Pai” (Não e Sim, p.25). Por isso, no meu entender, a lei da seleção espiritualmente natural significa que o homem imortal, espiritual, subsiste e tem vida infinita, enquanto o conceito de homem mortal, material, não subsiste.

A criação espiritual inclui vida contínua porque nós, e todos na criação, estamos “sempre aparecendo”, vivenciando, e sendo a expressão eterna e contínua da Mente infinita. Um conceito mortal de nós mesmos não pode vislumbrar esta Vida eterna, porque esse conceito limitado é, por definição, finito. O conceito material e restrito de homem não pode resistir à idéia ilimitada da criação de Deus, porque a mortalidade não subsiste nem pode perdurar.

Mary Baker Eddy usava os termos criação e evolução alternadamente, porque eles, de certa maneira, têm um significado idêntico nos ensinamentos da Ciência Cristã. Ela escreveu: “A criação e a evolução, ou manifestação, têm de ser espirituais e mentais, pois se originam e estão no Espírito, na Mente, que é tudo o que realmente existe. Isso é Ciência, e é passível de comprovação” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883—1896, p.27).

Tal como com a questão a respeito de nossa origem, também com todas as questões com as quais nos defrontamos no dia-a-dia, podemos ser guiados a rejeitar um senso de escolha limitado, que freqüentemente nos é apresentado pelo pensamento mortal, seja na escolha de carreira, companheirismo, cura, tempo, finanças, ou qualquer outro aspecto de limitação ou dualidade. Podemos rejeitar totalmente a limitação e ver que existe apenas uma escolha e que Deus já a fez por nós. Somos criados para ser Seu reflexo ilimitado, agora mesmo. Portanto, como Josué na Bíblia, podemos fazer esta escolha “...escolhei, hoje, a quem sirvais. ... Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15). Essa é realmente a única escolha que temos de fazer.

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